SALA DE LEITURA DA EAT

SALA DE LEITURA DA EAT
Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

EUA faz Monumento de Homenagem a Barney e Betty Hill


Após 50 anos, finalmente o povo americano rende justas homenagens ao casal Barney e Betty Hill, protagonistas do 1o Caso Clássico de abdução alienígena, registrado nos Estados Unidos, nos dias 19 e 20 de setembro de 1961. O casal merece de fato todos os encômios que se possam listar, uma vez que além de terem sido vítimas de uma abdução numa época onde o fenômeno era praticamente desconhecido, ainda tiveram a coragem de relatar tudo e registrar partes do ocorrido em fitas magnéticas, deixando provada a atordoante realidade dos raptos por alienígenas (houve quem dissesse que a morte de Barney por hemorragia cerebral em 1969 teria sido o resultado ‘retardado’ do efeito da abdução). O caso foi exaustivamente batido e debatido no mundo todo, livros foram escritos (em especial o livro “The Interrupted Journey”, ‘A Jornada Interrompida’, de J.G. Fuller), gravações foram feitas e o caso tornou-se peça obrigatória nos anais da ufologia e no estudo das abduções. O saudoso pastor Burton DeWolfe Davis, fundador do Colégio Batista Santos Dumont e da 1a Igreja Batista de Fortaleza, foi o responsável por apresentar o Caso Barney-Betty à denominação Batista em Fortaleza, bem como a todos os alunos do colégio nas turmas que tiveram a honra de tê-lo como diretor daquela Casa. O prof. JV também foi apresentado ao Caso por obra e graça do pastor Davis, de quem guarda as melhores recordações. O título deste post remete o leitor para a matéria das justas homenagens do povo de New Hampshire ao casal Hill e a foto é do Monumento aos Hill [Clique na foto para ampliar o tamanho da imagem].

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Um mundo de mistérios inesgotáveis

Um vídeo contundente está disponível na Internet (Youtube) como prova da inesgotável cota de mistérios com a qual Deus criou o mundo e continua criando, para delírio dos crentes lewisianos e desespero dos céticos, que sempre teimam pela ingenuidade de acreditar que a Ciência tem poder para desvendar tudo, ou que um belo dia o fará, para frustração nossa. Tolice! A grande jaula terrestre onde nos encontramos está inserida numa imensa floresta de estrelas, onde os lugares para esconder “insetos” são mais abundantes que as areias da praia! Ou então, se isto for uma generalização apressada, pensemos: “se até nas nossas florestas tantas formas minúsculas de vida se escondem de todos os olhos (vivos e eletrônicos) da tão presunçosa Ciência, durante tantos séculos, o que não se esconderá de nós apenas em nossa Via Láctea???”... Isto também lembra contos como os de “Alice no país das maravilhas”, “Lua Negra”, “Labirinto”, “Ferngully” e "Avatar", onde, nos lugares menos plausíveis ou mais inesperados, sempre pulava um inseto aqui, um sapinho ali, um ratinho acolá, sem contar o mimetismo de fadas e duendes! É isso. Clique no título deste post e, com atenção, veja um vídeo que alegraria demais CS LEWIS, Luiz Carlos Lisboa, José Costa Matos e tantos outros arautos do “Misterium Creatione”.

domingo, 17 de julho de 2011

Uma estranha confiança na memória

A exigência de que uma adolescente decorasse um conjunto de regras para seguir sob risco de desastre aponta para uma estranha confiança de Deus na memória humana e o Espírito Santo [*].

Era uma viagem decisiva, pois precisava trazer de volta um príncipe perdido há anos em uma cidade subterrânea, governada por uma serpente disfarçada de uma belíssima mulher, daquelas cujos encantamentos seduzem a qualquer um, sobretudo um moço jovem e em busca de um grande amor, como mostravam muitos contos medievais e poemas shakespeareanos. Mas aqui foi CS Lewis quem nos apresentou este dado intrigante, e uma reflexão sobre a confiança de Deus na memória humana se torna imprescindível para entendimento da vontade do Criador.

Foi logo no início da narrativa (Capítulo 2, “A Missão de Gilda”), quando Aslam encontrou-se com “Jill” após uma atitude tola dela (correndo um risco enorme no alto de uma montanha gigante), e a menina recebeu a incumbência de ajudar a resgatar o príncipe, por meio de uma viagem às perigosas terras do Norte, lá onde moravam os gigantes malvados. Em razão da bobeira de Gilda, Aslam lhe incumbiu de “decorar” 4 (quatro) pontos de uma fórmula salvadora dos perigos da viagem, e a colocou na ventura e na aventura do Livro 5, junto com Eustáquio Chatoba e um terceiro personagem, o batráquio Paulama, que iria se unir ao grupo logo depois. Os 4 pontos eram os seguintes: (1º) logo que Eustáquio colocasse os pés em Nárnia, encontraria um velho e grande amigo para ser cumprimentado e receber dele uma grande ajuda; (2º): Deveriam viajar para longe de Nárnia, para o Norte, até à cidade dos gigantes; (3º): encontrariam uma inscrição numa pedra da cidade em ruínas, devendo proceder como ordenava a inscrição; (4º): reconheceriam facilmente o príncipe perdido, se se lembrarem que ele seria a 1ª pessoa em toda a viagem a pedir alguma coisa no nome de Aslam. Era isso.

Logo em seguida, Aslam disse coisas como: “Seu primeiro cuidado é lembrar-se de tudo. Repita para mim, pela ordem, os 4 sinais”. Como Gilda não se saiu muito bem, o Leão a corrigiu e fez com que repetisse outra vez, e mais outra, e mais outra, até que a menina decorasse tudo. Depois Aslam repetiu: “Antes de tudo, lembre-se dos sinais! Repita-os ao amanhecer, antes de dormir e, caso acordar, durante a noite. Por mais estranhos que sejam os acontecimentos, de maneira alguma deixe de obedecer aos sinais. [...] Os sinais que aprendeu aqui surgirão sob formas bem diferentes ao depará-los lá. É importantíssimo conhecê-los de cor e desconfiar das aparências. Lembre-se dos sinais, acredite nos sinais”.

O que tudo isso quer nos indicar? Isto significa que Deus CONFIA na nossa memória, por mais falha que ela seja, e por piores que sejam as circunstâncias a perturbá-la! Isto é uma coisa divina absolutamente inacreditável, espantosa e 100% incompreensível para nós, pois Deus sabe muito bem o quanto a nossa memória é falha e quantos desastres já causou! É o caso até de perguntar: quem de nós confia na memória alheia?... Todavia, há uma exceção, e cremos que é ela que determina a confiança de Deus em nós: é a ação do Espírito Santo, que Jesus disse ter sido enviado justamente PARA NOS FAZER LEMBRAR DE TUDO o quanto Ele nos ensinou! (João 14,26). Eis aí a pedra de toque: a memória humana é muito ruim, mas a ação do Espírito em nossa mente garante a ela uma alta capacidade de resgatar dados e nos preparar bem para o bom combate, onde a guerra é vencida pelos soldados que menos esquecerem sua obediência e afazeres.

Com isso vemos aqui outra preciosa lição de Deus passada dentro das Crônicas de Nárnia, pela instrumentalidade de CS Lewis, grande soldado de Aslam: que devemos SIM treinar nossa memória, mas este treinamento será nulo ou inútil se não estivermos dispostos a obedecer. A lição é: “Quem segue as ordens e lembra dos castigos, dificilmente esquecerá as obrigações”.

[*] = Clicando no título deste post, há um vídeo belíssimo sobre o Livro "A Cadeira de Prata".

domingo, 10 de julho de 2011

Socorro! Estão mentindo sobre Madalena!

A CRISTANDADE está sendo convocada para repensar a forma como tem abordado o “Caso Maria Madalena” na igreja, mas, sobretudo, em ambientes seculares. A modernidade tem se imiscuído de tal forma nos círculos cristãos que a própria igreja tem de certo modo mudado o tom e o enfoque da história da meretriz de Magdala, cuja CON-VERSÃO (mudança radical) precisa ser enfatizada e reexplicada com todos os pingos nos “is”, evitando a banalização do episódio e a relativização da Moral cristã, que foi bem pontuada por Jesus quando se encontrou com ela. A conversa fiada da mídia é, no mínimo, a de que Madalena foi plenamente perdoada por Jesus (o que é uma verdade) ou a de que Magdala não estava fazendo nada demais, apenas “cumprindo o seu papel de mulher num mundo machista”. Assim sendo, os cristãos são reconvocados para elucidar o episódio, indicando com ênfase os pontos onde o Evangelho a condenou, a saber, o que diz a sã doutrina acerca do adultério, da traição e da prostituição. Se os cristãos se calarem NISSO, como poderão evitar blasfêmias maiores, quando a mídia espalhar a mentira de que a libertinagem faz parte da liberdade dada por Deus? Olho Vivo! – Acerca do assunto, o LINK acima mostra ao leitor como agir para recolocar a história de Magdala nos seus devidos termos (clique no título deste “post”).