Em dois enfoques similares, duas fontes na WEB dão a
conhecer, de modo muito mais contundente, uma verdade que CS Lewis já havia
defendido pública ou pessoalmente, quando apresentou ao mundo suas primeiras
obras de “ficção”, assim chamadas como recurso para alcançar um público maior,
ou melhor, alcançar uma alma em particular, que aqui poderíamos dizer “uma alma
perdida no meio da Humanidade, como agulha num palheiro” (obviamente esta alma
não estaria perdida de modo algum, exceto em sua angústia de clamar e esperar
por um socorro que tarda, por assim dizer, tal como Lewis mostrou no livro
“Príncipe Caspian” e muito bem retratado no 2o Filme das Crônicas de
Nárnia, homônimo). Quais VERDADES vieram das mãos de Lewis? Os comentaristas
chamaram uma de “quem
lê ficção capta melhor a emoção alheia”; e a outra foi ainda mais
contundente ao explicar que “ler
ficção ajuda a adivinhar pensamentos”. Por que Lewis colaborou
indiretamente com estas duas assertivas? Porque ao ler as suas obras ditas
ficcionais, com os recursos redacionais irrepreensíveis de Lewis, o leitor mais
humilde e atento penetrará profundamente no universo íntimo de cada personagem,
ganhando um “dom” ou um “sexto sentido” metapsíquico capaz de “sacar”,
antecipadamente, as ações prováveis da personagem pesquisada. E mais, com o
“treino” perfeito das narrativas lewisianas, o citado leitor também estará cada
vez mais capacitado a enxergar, no seu cotidiano, as almas alheias e suas
intenções, podendo “adivinhar” (entre aspas) aquilo que determinada criatura
iria fazer a partir de certo ponto. Claro que tal dom não é de Lewis, mas de
Deus, e quem lê a Bíblia com atenção saberá que esta graça é doada por Deus aos
seus filhos adotados por Cristo, e aquele que maneja bem a Palavra da Verdade
terá olhos capazes de cumprir o que diz a Carta aos Hebreus acerca das
Escrituras (Hebreus 4,12). Porém, como estamos vendo e a bem da verdade, as
“ficções” de Lewis expõem personagens tão marcantes e aponta suas intimidades
tão presenciais, que podemos afirmar que o precioso dom fica muito mais
facilitado quando lemos as narrativas de Jack.
domingo, 27 de outubro de 2013
terça-feira, 22 de outubro de 2013
A próxima SEMANA LEWIS é muito especial !!!
Na próxima SEMANA LEWIS, daqui há exatos 30 dias, toda a comunidade lewisiana mundial
comemora, além das datas de seu nascimento e morte, também o jubileu de seu
passamento à Glória, ocorrido a exatos
50 anos! É, portanto, uma semana literalmente narniana, por assim dizer,
pois em Nárnia haveria uma festa estrondosa para celebrar o evento, bem como
este, comemorado aqui em Tellus, não deixa de ser um momento em que Nárnia se faz
presente entre nós, comendo o bolo de um nobre da corte de Aslam! Eita que bela
cena não seria, ver, ao lado da grande mesa de pedra refeita pela Ressurreição
dos santos, toda uma graciosa turma de príncipes e princesas coroados nos
vários reinados de Cair Paravel, animais falantes, dríades, náiades, centauros,
faunos e unicórnios, todos a serviço e em louvor ao nosso Cristo-Aslam! Aliás,
por falar em Cristo-Aslam, é sempre bom lembrar que Aslam não é uma representação
do Cristo terreno, e sim o Cristo narniano, pois foi assim que Lewis recebeu a
iluminação do próprio Leão, aquele que foi o salvador de um mundo de animais
falantes e seres 'mitológicos' (sobre isto, veja um excelente texto NESTE link). Por isso, nenhum
lewisiano bem instruído pode ficar fazendo “comparações”, à luz literal da
Bíblia, entre os eventos da Terra e de Nárnia, porque eles jamais “baterão” com
exatidão. Enfim, numa Semana tão especial do jubileu do desencarne de Jack,
nada melhor do que cada grupo de lewisianos brasileiros se unir nesta hora,
todos os membros ao redor de uma mesa com bolo e velas, para orar, louvar ao
Senhor e falar sobre Lewis, sobretudo da honra de ter conhecido aquele que nos
trouxe as mais vivas imagens do Paraíso que nos espera no Além (“ninguém nos
havia apresentado o Reino de Deus de modo tão vívido e concreto quanto Lewis;
nem mesmo a Bíblia, que só o faria se pudesse ter sido publicizada num tempo em
que já existissem filmadoras e computação gráfica, as mesmas que fizeram de
Nárnia o modelo do que encontraremos na Pátria celestial, como um evangelho
vivo!”). Hip-hip-hurra! Viva Lewis! Viva Aslam! Louvado seja nosso Senhor
Jesus Cristo para todo o sempre!.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
O caos completo da desorganização é o nosso inferno
Numa troca de correspondência entre uma paciente de hospital
particular e um médico de bom caráter uma verdade fica evidenciada: é a
falta de organização generalizada que desgraça todos os setores da vida
pública, e também da pessoal e familial, como alegou a Sra. Rosane, a qual
termina por desvelar uma descoberta genial para nós brasileiros: o homem que
“idealizou e pintou” na nossa bandeira o lema ORDEM & PROGRESSO teve uma
verdadeira iluminação divina, formando um cânone impossível de se refutar na
longa história de decadência de nossa nação. Além do mais, dada a antecipação
evidente, foi um profeta de mão cheia, pois acertou em cheio qual o problema
real desta nação, e por que não dizer, o problema DO MUNDO TODO (o leitor deve
ler as duas cartas citadas NESTE link). Isto posto, o que não podemos afirmar é até que
ponto os autores canônicos estavam a par das intermináveis e prolíficas
extensões de tal problema, uma vez que a explosão demográfica só fez agravá-lo,
e obviamente, na época dos apóstolos, a Humanidade ainda vivia a paz de um
mundo bem pouco populoso, onde os problemas não se alastravam com a velocidade
e a complexidade de hoje (veja um sinal da diferença em dois vídeos do StudioJVS, e veja como a explosão demográfica, além de gerar a desordem, também é efeito dela!).
Além disso, por certo ainda não tinha ficado tão evidente – aos autores
canônicos – o grau de “diabolice” da desorganização em si, já que um assassinato
ou um estupro são muito mais espalhafatosos e imediatos do que uma atitude que
malogrará toda a evolução da Humanidade, e quando muitas vezes quase nada se
nota no nível individual. Logo, o mais provável é que somente a Idade Média
tenha descoberto o quanto a desordem é maléfica, quando este pecado começava a
acarretar prejuízos medonhos nas finanças públicas, nas famílias empobrecidas e
no desespero dos indivíduos, antes que a noção de “depressão” camuflasse melhor
o verdadeiro problema humano: a desorganização mental que leva à desorganização
social. Enfim, nesta inquietante questão nem mesmo se consegue achar um consolo
qualquer, pois, além de estarmos todos dentro da desordem mundial, nossa
própria desordem interior nos impede de encontrá-lo. É o fim do fim. Deus tenha
piedade de nós.
sábado, 12 de outubro de 2013
Um portentoso sinal da decadência da Educação no Brasil
Afora os problemas que todo mundo sabe constituírem o foco
de todas as políticas públicas da área da Educação, o ensino em nosso país
enfrenta outros dilemas aparentemente insolúveis, devido sua origem numa má
educação de berço, onde a sociedade inteira não foi preparada para um
ambiente de cultura e maturidade intelectual. Referimo-nos à deficiência ou
falta absoluta de consciência cívica no povo brasileiro para lutar pelo bem da
Pátria (isto até soa démodé) ou pelo menos por um bem comum, capaz de
melhorar a vida de todas as famílias neste tão rico território. Observa-se a
falta deste elemento em toda parte, e não é preciso esforço algum para ver
homens de paletó jogar papel fora da lixeira, diminuir a velocidade do carro ao
ouvir uma buzinada atrás de alguém que tinha uma pressa justa, vizinho perder
nossa chave de fenda porque nunca comprou uma, enfim, um emboléu de
desorganizações que põem em risco todo o mecanismo do progresso. Mas exemplos
mais tristes mesmo são aqueles que ocorrem na hora em que se pensa em
organizar as coisas! Basta que alguém pense em chamar os condôminos para
uma assembleia, o chefe chamar os subordinados para uma palestra fora do
expediente, ou o professor pedir a presença completa dos alunos além do horário
de sua aula, para que se veja a desordem maquiavélica em tais ocasiões! E a
balbúrdia se faz assim: nem todos comparecem, vários chegam atrasados, outro
tanto sai antes de acabar, ouve-se sem atenção alguma, conversas ocorrem no
meio da palestra, ninguém anota nada (porque esqueceram papel e caneta),
explicações são interrompidas, perguntas fora de contexto, etc. Enfim, se o
leitor agora pode visualizar bem a que tipo de desordem nos referimos, então
poderá entender porque um dos piores dramas da Educação em nosso país é
justamente o esvaziamento ou menosprezo das chamadas “reuniões de pais e
mestres”, nas quais toda a vida escolar dos alunos deve ser tratada, e os
pais deveriam ajudar e incentivar, já que se trata de um bem enorme para seus
próprios filhos! É uma tristeza profunda constatar isso, e nossa própria Escola
só não passa por este drama por duas razões: somos todos adultos, e adultos treinados
na arte da organização de encontros! E para o leitor ver a quantas anda o
destrambelho nas instituições brasileiras, esta Escola pede que leiam o que vai
NESTE
link. Tire suas próprias conclusões e veja se consegue não desanimar com
esta dura realidade.
terça-feira, 8 de outubro de 2013
O que Lewis perguntou sobre a Escola está sendo perguntado sobre a igreja
Nosso mestre emérito CS Lewis deixou uma pergunta dura, incisiva e inquietante nas suas “Crônicas de Nárnia”, a qual fazemos recordar agora: “O que será que estão ensinando nas escolas?”. Eis aí uma questão que deveria provocar calafrios em todos os dirigentes mundiais, diante da escalada da violência no mundo e do nível de estresse infantil, dos quais resultam notícias de crimes em família e até suicídios na adolescência, como se o inferno estivesse baixado por aqui. Todavia e com efeito, o que vem de nos chamar a atenção agora é a mesma pergunta endereçada às igrejas pós-modernas, as quais dissimulam para responder com um arremedo de explicação, mas incapaz de calar a voz da consciência de qualquer crente sincero e seguidor da moral cristã. Assim, à pergunta "o que será que estão ensinando nas igrejas?", não caberá nenhuma resposta satisfatória, já que estamos num tempo de aridez total e esvaziamento da espiritualidade cristã, hoje moribunda ou extinta. Inobstante todas essas “boas novas invertidas”, o Senhor Jesus sempre providencia um meio de vencer a batalha final contra as hostes do maligno, e por isso suscita bons profetas mesmo num tempo de falsos profetas, como acreditamos ser o caso do corajoso irmão Rubens. Em primeiro lugar, Rubens é o criador do site “Verdade Oculta”, em cujas páginas estão sempre mensagens bastante iluminadas e sinceras, sem contar a tremenda coragem que move aquele irmão (ex-protestante, “com 16 anos de experiência no engodo do processo religioso”, como ele diz) na sua missão de escancarar os maus caminhos da teologia da prosperidade, com a qual satanás tem desvirtuado praticamente todo o bom nome do Evangelho. Pior, a escola dita secular deixou de dar importância a matérias como Educação Moral e Cívica, e poucas se aprofundam mais em disciplinas da Filosofia e da Erudição. Afora as frivolidades dos jornais e das matérias populistas de revistas e gibis, o que se divulga é aquilo que “está na moda”, seja no vestir, no falar, no agir e até no pensar. Enfim, ao contrário, a Escola de Aprofundamento Teológico vem de parabenizar aquele corajoso filho de Aslam para o louvor dos poucos crentes que ainda têm olhos neste mundo, orando para que o Senhor lhe permita triunfar neste último front vesperal da parusia (front, aliás, que ele diz pertencer aos Illuminati ou à Grande Conspiração Mundial de Ernesto Bono).
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Acendendo uma velinha solitária no meio evangélico
Num tempo onde toda a cristandade deveria pregar o Evangelho
como CS Lewis pregava, encontram-se raríssimas exceções de pregadores e líderes
que usam a teologia lewisiana em suas homilias e sermões, e por isso as igrejas
se mantêm sempre naquele nível irrisório da espiritualidade, aquele que Paulo
chamou de “fracos na fé”, ou “inexperientes”, bebendo apenas o leite
espiritual. Entretanto e contudo, tivemos a grata surpresa de descobrir um nome
raro entre os evangélicos, nome que nem pode-se considerar “engajado nas altas
panelinhas protestantes” (e foi por estas, até certo ponto, hostilizado) e por
isso mesmo merecedor dos mais altos encômios nesta menção honrosa. Trata-se de Caio Fábio D'Araújo Filho, pastor e
escritor famoso na cristandade brasileira. Por diversas ocasiões o encontramos
pregando com base em Lewis (veja NESTE link uma delas) e
apontando Lewis como exemplo de cristão a ser seguido, sem falar da visível
influência do pensamento lewisiano nos raciocínios de Caio na construção de sua
fé pessoal. Além disso e igualmente importante, encontramos o pastor Caio pregando também a
Ufologia, pois ele é um dos entusiastas que crêem na presença de
alienígenas entre nós, e não tem qualquer receio de confessar suas convicções
no meio cristão. Pois bem. Neste momento, em nossas últimas navegações na
grande rede, encontramos um episódio de seu programa “Papo
de Graça” no qual o pastor Caio, em brilhante sacada, usa um trecho de um
documentário sobre Lewis para expor os caminhos trilhados por Jack desde a sua
juventude ateísta até a sua gloriosa conversão, quando ficou célebre a sua
declaração: “talvez eu tenha sido o convertido mais deprimido e relutante de
toda a Inglaterra” (o leitor deve agendar pouco mais de uma hora para ver o
vídeo NESTE
link). Enfim, um verdadeiro “show na fé”, bem diferente dos “showmícios
evangélicos” da teologia da prosperidade, cujo interesse é sempre, explícita ou
implicitamente, angariar dinheiro para os interesses financeiros de suas
lideranças. Resta-nos torcer e orar para que o sublime exemplo de Caio Fábio
possa influenciar outras lideranças reformadas e levar suas igrejas a ter Lewis
como seu guia na interpretação das Escrituras (o caso do pastor Josemar
Bessa pode ser uma resposta de nossas orações!).
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