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Querida irmã "Maria": Passei seu comentário para o
Padre Dornelles e acho que ele vai lhe responder com mais conteúdo técnico do
que eu. Mas julguei por bem lhe adiantar alguma luz nesta direção, explicando
que a Teologia Católica, como a rigor todas as teologias, possui certas
compreensões formais (expressas, oficiais, legisladas ou canonizadas) e outras
informais, as quais como que "perpassam" a Revelação sem uma necessidade
precípua de expressão redacional, cabendo aos seus leitores a inspiração de
Deus e a inteligência aplicada às entrelinhas da lei, da homilética e da Bíblia
Sagrada. A meu ver, a expressão "UNA CUM" se aplica aos casos de
compreensões expressas nos documentos da Igreja, mas também nas entrelinhas,
ficando a sua interpretação com o seguinte significado, resumidamente falando:
"TODA MISSA, desde Cristo para cá, ficou estabelecida como uma 'extensão'
da mensagem e do poder de Jesus à Humanidade, cuja incumbência caberia a São
Pedro e a seus sucessores, estando TODOS ESTES ligados transcendentalmente a
Pedro, o Primeiro Papa e discípulo número 1 de Jesus. A partir de Cristo e
depois de Pedro, TODOS os seus sucessores estariam ligados a um mesmo espírito
e a uma mesma 'comunicação direta com o líder maior da Igreja', sendo este
necessariamente o que o Conclave elegesse como papa; daí a palavra COMUNHÃO,
que traduz, a rigor, em princípio e em última instância, uma ligação íntima com
a mensagem do sucessor de Pedro, seja qual fosse o cardeal escolhido para
ocupar o sagrado 'trono' de Roma". Neste último caso, como você pode ver,
se o Conclave elegesse um papa de coração maligno, TODOS os outros pastores
(bispos) e sacerdotes (padres) estariam COMUNGANDO da maldade e da falsidade
encontrada no coração daquele eleito papa, e por isso a única solução seria,
não havendo um novo Conclave, a celebração de missas "independentes de
Roma", embora continuassem sendo missas católicas romanas. Neste último e
infeliz caso, nenhum católico deveria participar das missas celebradas por
qualquer padre que "comungasse" com o falso papa, sob pena de
contraírem para si o mesmo mal e falsidade encontrada no coração do falso papa.
Enfim, a Missa UNA CUM é a missa católica oficial propriamente dita, mas ela
passa a ser maligna e envenenada quando celebrada EM COMUNHÃO com um falso
papa. Os católicos conscientes são obrigados a não participar da missa UNA CUM
quando houver um falso papa, sob pena de excomunhão da família católica. Eis o
meu resumo. Mas aguarde a palavra do Padre Dornelles, um dos poucos padres de
nosso país a celebrar a verdadeira missa católica UNA CUM CRISTO. Fica com Deus
e Maria passe na frente.