SALA DE LEITURA DA EAT

SALA DE LEITURA DA EAT
Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

SEMANA LEWIS 2019: O que Lewis disse sobre a Santa Ceia que “rasgou o Véu do Templo”?


Dentre todas as leituras de Lewis de sua teologia mais profunda, poucas foram tão sutis e definitivas quanto a que ele “esboçou” (no sentido de aludiu indiretamente) num livro onde ele faz um comentário sobre a Ceia do Senhor. Longe de ser apenas uma “alusão incidental”, foi na verdade o gatilho descortinado de propósito para que seus leitores mais “afoitos” o descobrissem e o disparassem, no tiro certeiro da “Verdade que separa amigos”. Nessas ocasiões de descortinamento da verdade, onde todo o seu alegado “tato diplomático” de tolerância a todas as denominações cristãs (e busca de um suposto centro apaziguador), fica necessariamente prejudicado pela obrigação de falar a Verdade, Lewis pisou fundo e acelerou, não dando importância aos sinais de discordância ou mesmo ira entre irmãos na fé. Exemplo mais fiel desta verdade foi seu comentário, aqui bem resumido, acerca da chamada Santa Ceia, quando Lewis, conhecendo as gritantes diferenças entre o pensamento protestante e o católico romano, saiu-se dessa enrascada com uma ‘simples’ dedução, aqui expressa em nossas palavras: “não há como ver o gesto de Jesus partindo o pão como uma simples refeição, e também não há como não ver naquela simples refeição um mistério tal que ela seja ao final, de fato, uma simples refeição” (a saber, alguém comendo e bebendo alguma coisa). Porquanto a própria simplicidade do momento impõe o dever de ver o mistério ali embutido, e este mistério aponta para a simplicidade do ato de comer pão. Com efeito, nunca o comer um pão foi tão “comer pão” como antes, e nunca um comer pão foi tão diferente de comer um pão como todos nós comemos. Nunca uma ação humana comum (o comer) foi tão fortemente reforçada pela simplicidade do ato de se alimentar; e nunca uma ação divina (a criação) foi tão fortemente introduzida numa mera comida e numa mera bebida (João 6,55). O Deus criador criara tudo, a matéria, o pão, o vinho, o Homem, o comer e o beber; e o mesmo Criador transcendera tudo, a matéria, o pão, o vinho, o Homem, o comer e o beber. Então Lewis arremata tudo e conclui, em tradução livre: “Não posso acreditar que alguém veja a ceia do Senhor como uma simples ceia; ou que o gesto de Jesus não contivesse pelo menos uma sombra de mistério a ultrapassar o mero ato de comer e a repassar o mistério para todas as ‘santas ceias’ futuras”. Enfim, se alguém leu e entendeu bem este trecho num certo livro de Lewis, não há porque acreditar que tal leitor enxergue com desdém a dedução lógica do Catolicismo (tanto romano quanto anglicano quanto ortodoxo) e veja ali apenas uma heresia dos padres, esvaziando de sentido toda a cena da última ceia narrada nos Evangelhos. Eis porque Lewis se tornou mestre entre os evangélicos e consultor indispensável dos teólogos católicos.

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

SEMANA LEWIS 2019 - Poema derradeiro da chegada do Rei


"A última canção triste de Aslan"

E Ele caminhou muito triste naquela noite fria,
E sua direção era para o absurdo indescritível.
Parecia um haraquiri consciente de um amante louco,
Que faria qualquer coisa pela noiva seqüestrada.

E Ele caminhou muito triste naquela noite fria,
Até alcançar uma sinistra mesa de pedra sofrível,
Onde todas as tradições pelo muito ou pelo pouco,
Traduziam a fé viva da velha Nárnia abençoada.

E Ele caminhou muito triste naquela noite fria,
E não pôde impedir que duas servas de outro norte,
Também caminhando com lágrimas doloridas,
Se escondessem e assistissem seu pesadelo cruel.

E Ele caminhou triste até chegar perante os inimigos,
Que já tinham decretado sua sentença de morte,
E morte total a todas as criaturas inocentes queridas,
Que pensavam ver a Lei respeitada em seu plantel.

Então, não para salvar a si mesmo, mas seus amigos,
De onde vieram seus próprios pequenos salvadores,
Ele quebra a mesa de pedra e ressuscita ao 3º dia,
Iniciando a batalha final pela Justiça e pela Salvação.

A morte da maldade branca eliminou todos os perigos
E agora Nárnia respirava outra vez os ares benfeitores
Que reinara por longas gerações de justos na Alegria
E inspirou Lewis a revelar a realidade além da ficção.

SEMANA LEWIS 2019: Aslan aparece em diversas "cenas" na Internet

Aslan aparece em diversas "cenas" na Internet. Até parece que o mundo inteiro está sentindo a volta do Rei nos ares, e começa a reconhecer que, mais cedo ou mais tarde, terão que estar diante do Leão! Vejam quantas coisas descobrimos sobre Aslam só de navegar na WEB. Aqui, a melhor delas foi descobrir que, já na década de 80, Aslan tinha sido "emprestado" para figurar num cartaz da SOCIEDADE BENEFICENTE DE SOCORRO A PESSOAS PERDIDAS, do filme desenho animado clássico da Disney chamado "Bernardo e Bianca". A cena emprestada é impressionante, pois mostra Aslan na cena da libertação da Mesa de Pedra, quando RATOS libertaram o grande Rei. Confiram na sequência de fotos colecionadas abaixo. Cliquem na figura para ampliar. Louvado seja o Grande Rei! Que Aslan viva para sempre!

terça-feira, 26 de novembro de 2019

SEMANA LEWIS 2019 – Diferenças entre o Lewis de 1960 e Lewis em 2019


Em entrevista ao site Sempre Família, Gabriele Greggersen, que é uma das maiores especialistas brasileiras na obra de Lewis, afirmou que o autor tinha a visão voltada para o diálogo inter-religioso. O objetivo dele nunca foi levantar bandeiras da própria igreja.
– Os anglicanos combatem todo tipo de proselitismo e posição fundamentalista, por um lado, ou extremamente liberal por outro, buscando sempre o equilíbrio através de sua famosa ‘via média’ e da inclusividade. A via média é aquela que, nas grandes controvérsias cristãs, escolhe o caminho do meio, da visão equilibrada, evitando todos os extremos. Não é ficar em cima do muro, mas aceitar o mistério das coisas e a posição de tensão dialética que caracteriza todos aqueles que são pressionados de dois lados opostos – explicou Greggersen. Pelas análises, a postura equilibrada do autor é o que faz com que seu conteúdo seja atraente para pessoas de todas as vertentes do cristianismo.
O problema está justamente aí, a saber, que CS Lewis saiu deste mundo muito antes das coisas ficarem pretas feito piche em caverna submarina, e por mais profunda e detalhista que fosse a visão do gênio, ele mesmo reconheceria que estar vivo nos tempos atuais traria muito mais coisas a descobrir e muito mais mistérios a analisar, sem falar nas descobertas científicas que enriqueceriam praticamente todas as obras dele, sobretudo as chamadas “ficcionais”. Porém, sem dúvida, o ponto alto da glória de Lewis em estar vivo hoje em dia seria acompanhar, par e passo, a chegada da Estrela Nêmesis e seus sete planetas ao nosso Sistema Solar (o Sistema de Arbol), dentre eles aquele que Zecharia Sitchin explicou que era chamado “Nibiru” pelos sumérios, e que balouçará a terra nos anos da Grande Tribulação. Este é o dado faltante (o ‘missing link’) entre a teologia lewisiana, a ufologia e as doutrinas cristãs das diversas denominações, e com ele Lewis poderia ter revelado muitos mistérios que foi proibido de revelar em sua Trilogia Espacial. Enfim, coube a Deus decidir tirar Lewis antes das cenas dantescas que vamos viver até o ano de 2022, bem como coube a Jesus escolher a igreja de nossos dias para vivenciar as dores e a glória da chegada do Rei, coisa que Lewis assistirá em sua vinda na “comitiva parusial” de Jesus. Que o Rei chegue logo! Maranata!

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

“Semana Lewis 2019”: O próprio tempo está “dispensando” Lewis

Clique na figura para ampliar

Que ninguém pense que CS Lewis tornou-se desnecessário em nossa matéria de hoje! Não. Lewis é como oxigênio e água. Necessidade pura e vital. Porém Lewis já nos deu tudo o que uma alma humana poderia dar de contribuição para o plano de Deus, abrindo os olhos da Humanidade como nunca ninguém jamais abriu! O que ele disse está lá, ali, acolá, em toda parte, cantando com os ventos e proclamando a verdade dos eirados como as pedras falantes da profecia. De fato, Lewis não foi um pregador exclusivo ou dedicado exclusivamente a tratar da Parusia, talvez justamente por antever que as pedras clamariam com voz tão alta que até os surdos e os mortos ouviriam! SIM. Mas talvez ele tenha sido o que mais caminhos apontou em direção ao socorro divino, os quais são explícitos nos livros ditos “ficcionais”, e implícitos nos livros “doutrinais”. Sua luneta telescópica apontando para os sinais do fim ficaram tão evidentes que mais pareceram as trombetas dos anjos do Apocalipse, nas quais cada sinal chegava mais forte e mais aterrador aos homens de pouca fé do Lago Tiberíades! Estão lá os sinais da chegada do antiCristo, sinal maior e mais decisivo a apontar para a volta do Rei, bem como os sinais da desagregação psíquica da Humanidade sem Deus, caminhando alienada para o além do Nada! Estão lá os sinais do sofrimento eterno confrontado com a infinita possibilidade de conversão do Livre Arbítrio, bem como os sinais do sofrimento benfazejo da dilapidação de Deus nas almas rebeldes, cujo formão se tornou a única saída para a libertação do domínio luciferiano. Estão lá os mistérios sem fim do cosmos visível e invisível, pelos quais Lewis não viu maiores razões para grandes esforços de convencer ninguém, nem mesmo os cristãos, cujas divisões internas e externas são sempre sobrepujantes a qualquer tentativa de iluminação da verdade. Estão lá também as razões irrefutáveis da adesão dele ao legado histórico do Cristianismo original, ratificando como legítimas e inspiradas as contribuições da Tradição Oral e Escrita de toda a História dos Santos, apresentando uma Teologia Centralizada que exclui qualquer interpretação tardia, exceto as que o próprio Deus autorizou pela Evolução Humana. Enfim, Lewis nos deixou tudo isso, quando, neste mesmo 22 de Novembro (mas de 1963), desencarnou deste mundo para se tornar o sólido mais ilustre dos ressurretos modernos. É esta Semana que vai de hoje (22/11) até o 29/11 que este artigo vem inaugurar, na última SEMANA LEWIS FESTIVA de nossa Escola. Sejam todos bem vindos, em nome de Aslam!

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

A “Semana Lewis”, daqui há 9 dias, pode ser a última!


Aproxima-se o início de mais uma SEMANA LEWIS, esta agora sendo por nós registrada como a última de Nossa Escola em que a associamos a alguma “festa” ou comemoração especial pelo nosso mestre (dada a inegável indiferença apresentada por aqueles fãs que deveriam “entrar na festa com gosto” e não o fazem), passando este Grupo a apenas apresentar um breve editorial, ou nota-resumo, ou apenas um único artigo no site, somente para marcar a data mais preciosa no Cristianismo pós bíblico. Isto se deve basicamente a:
1)      Todos os nossos artigos e matérias bíblico-teológicas estão agora sempre expostos via vídeo, e isso ao mesmo tempo diminui o material redacional para alguns textos mais densos, publicados ocasionalmente (com periodicidade mensal ou bimensal);
2)      A casuística ufológica, também prioritária em nossa programação textual, está a cada dia mais fartamente enriquecida pelos fatos estarrecedores divulgados pela NASA, ESA e outras agências espaciais, abrindo espaço cada vez maior e mais “lewisiano” em nossas pesquisas;
3)      A coletânea de provas da volta de Jesus está a cada dia mais robusta, tomando todo o tempo necessário à elaboração de textos mais densos, e assim estes estão hoje em dia muito bem documentados em pequenos textos ilustrados por imagens e vídeos.
Enfim, tudo isso determina o fim de uma “era redacional”, por assim dizer, sem qualquer prejuízo à intelectualidade lewisiana de nossos alunos, e, pelo contrário, até a atender reivindicação dos mesmos, que defendem a “soberania” dos vídeos bem planejados diante do material redigido (sem qualquer demérito para estes, cujo registro se manterá per saecula saeculorum em nosso site, enquanto durar nossa capacidade de financiá-lo e enquanto durar este planeta, agora ameaçado por Nêmesis).
Finalmente, e sem qualquer receio de estar cometendo uma injustiça ou uma “capitulação”, pedimos desculpas aos leitores que adoram "devorar" textos, mas deixando com eles a sugestão ou a lembrança de que uma alegre revisão dos “artigos antigos”, sempre trará novas visões de nossos argumentos, tal como a releitura da Bíblia sempre enriquece o registro canônico da Revelação. Que esta última SEMANA LEWIS “FESTIVA” nos dê a eterna lembrança de nosso mestre irlandês, bem como o coração jubiloso daqueles que esperam, em jejum e oração, o retorno do Rei, ao lado de Pedro, Lúcia, Edmundo, Suzana, Fischer King, George MacDonald, etc. Que a paz de Deus e o perfume de Aslam estejam com todos.