Até para Arthur Clarke a Humanidade é que dá sentido ao universo

A Revista Scientific American, em matéria de capa, traz o pensamento de Clarke acerca do absurdo cósmico de uma Humanidade desvinculada da Criação. A Revista diz que “ele criou uma metafísica em que a Humanidade só tem sentido em escala cósmica”, o que não deixa de ser uma profunda incursão na filosofia tomista e na teologia lewisiana. De fato, se alguém quiser cortejar a loucura ou admitir viver o absurdo da criação sem um Criador deve imediatamente isolar o Homem e entendê-lo como único no universo, coisificando-o enquanto durar o pensamento na carne. E quando esta se for, nada terá existido, nem ela mesmo!. Todavia, um universo (aparentemente) infinito, onde uma coisa pode pensar em si mesma e sobre o próprio universo, não é encarado como estranheza sintomática pelo ateísmo, em seu mais alto grau, ou em seu extremismo incoerente. Portanto, para Clarke, Einstein, Pascal, Isaac Newton, Planck, Copernicus, Louis Pasteur, Schrödinger, Michael Faraday, CS Lewis e tantos outros (clique no título deste post), o universo não é o tipo de coisa que nasceria do nada absoluto, e se nascesse, jamais chegaria a pensar, e se pensasse, jamais chegaria à consciência auto-identificada e independente do todo, sucumbindo no non sense e depois na amnésia total, por pura “inanição”. Quando disse “penso, logo existo”, Descartes acabou por expressar a sentença definitiva da Verdade Teológica, pois o ato de pensar só pode ter uma única origem: uma outra mente pensante, original, que criou todas as outras mentes.

Pesquisa apontou grandes virtudes racionais em leões

A Revista GEO, em sua Edição No 13/2010, traz a surpreendente vida social dos leões. A Matéria de capa (veja link clicando no título deste post) diz que as comunidades de leões são democráticas, tolerantes, afetuosas e bastante gregárias, apontando sinais de uma inteligência superior no rei dos animais. Isto nos dá a nós lewisianos uma grata satisfação em conhecer as virtudes ontológicas desses “filhos mudos de Aslam”, e nos permite imaginar com bastante precisão como a figura daquele Leão “Filho do Grande Imperador de Além-mar” chegou à consciência de Lewis, vinda diretamente de Deus. É, portanto, um prazer inefável saber que lá na África ainda subsistem aqueles que tão vivamente espelham parte das virtudes do próprio Deus em Aslam, iluminando o futuro do mundo com um encontro celestial do Pai com todos os seus filhos, inclusive aqueles a quem Ele incorporou em suas missões salvíficas. Por falar em subsistência, a Revista GEO também traz o triste dado da escalada decrescente da população mundial de leões, motivada não apenas pela mortandade da caça predatória (os leões atualmente são protegidos), das anomalias climáticas que os afetam e da diminuição das chances na cadeia alimentar, mas também de um estranho enfraquecimento do Sistema Imunológico dos grandes felinos, com efeitos diretamente incidentes sobre a capacidade reprodutiva deles (como diminuição da mobilidade dos espermatozóides, fragilização da higidez dos genes e comprometimento da fertilidade em geral). Foi dado o alerta para a urgente criação de leões em Cativeiro Assistido e na preservação dos genes em nitrogênio líquido, visando evitar o sumiço definitivo daqueles que inspiraram Lewis. Uma tristeza grande para nós.

Um profissional cristão de alta categoria na Sétima Arte...

Nós cristãos não estamos muito atentos por causa de nossos afazeres, afora o fato de não darmos muita atenção a qualquer coisa que ao menos de longe se pareça com alguma “relativização” da Onipotência do Criador perante a insignificância das criaturas. Todavia cremos que é chegada a hora de rasgar o verbo e tecer os mais elevados encômios a um homem que, desde que se converteu a nosso Senhor Jesus Cristo, dedica-se a fazer os filmes mais qualificados do meio cristão moderno. Estamos falando de Alex Kendrick, escritor, produtor e diretor de filmes como “A virada” e “Desafiando Gigantes”, ambos em DVD nas locadoras e lojas especializadas. Quem viu esses filmes não terá dificuldade de entender a razão de tamanho entusiasmo de nossa parte em comentá-los e recomendá-los a toda a Cristandade, bem como em enquadrá-los na lista de filmes prediletos e excepcionais. Nos dois longas citados, a riqueza de detalhes e o cuidado com cada cena das histórias colocam Kendrick no patamar de diretores como James Cameron e Steven Spielberg, como gênios da Sétima Arte, justamente por cuidarem com tanto esmero de cada detalhe filmado que terminam por fazer ficções que mais parecem realidade, com toda a plausibilidade desta. Em “A Virada”, Kendrick faz uma obra-prima para a História do Cinema, e insere nela todos os detalhes reais de uma conversão genuína, realizada por Deus com a totalidade dos atos e fatos da vida, tais como: a reação dos vizinhos, a inveja dos derrotados, a contrição da alma arrependida, o jeito certo de se converter, a busca por reparar antigas injustiças, os diálogos de queda e salvação, as amizades perdidas e criadas, enfim, tudo o que a realidade traria num caso real (sem contar as citações bíblicas, as leituras salvadoras da Palavra de Deus, a relação de versos com as ocorrências, a participação da igreja, etc). Um filme completo, para quem tiver fé, e indispensável, para quem não a tem ainda. [No título deste post, segue o vídeo do filme em questão]...

Texto do Prof. JV é publicado em livro da UERJ

Recentemente foi divulgada a notícia da publicação, pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), da obra de produções literárias do Seminário acerca do INSÓLITO NA FICÇÃO (2010), no qual o Prof. JV, junto com nossa mestra Gabriele Greggersen, apresentaram trabalhos em palestras naquela conceituada instituição de ensino superior. Abaixo segue, com maiores explicações, o texto de comunicação da publicação, juntamente com o link que permite acesso direto à obra publicada. O comunicado foi o seguinte:

[abre aspas] Já se encontram publicados os textos integrais das comunicações apresentadas nos simpósios do VIII Painel Reflexões sobre o insólito na narrativa ficcional, II Encontro Regional O Insólito como Questão na Narrativa Ficcional, V Fórum de Estudos em Língua e Literatura Inglesa, cujo tema central foi “o insólito em língua inglesa”, realizado na UERJ de 3 a 5 de novembro de 2010. Brevemente, também estarão publicados os textos integrais das comunicações livres. Disponível para cópia grátis em http://www.dialogarts.uerj.br/arquivos/insolito_lingua_inglesa.pdf. [fecha aspas] ou no link acessado por um clique no título deste post.

Pedimos aos nossos amigos, alunos, irmãos e visitantes a gentileza de repassar esta notícia a todos os que gostam de literatura e ficção, mas, sobretudo, a quem gosta de CS Lewis, autor que dá vida e razão a esta Escola.

Tradução da CNBB respalda explicação de CS Lewis

............................................(Clique na imagem para ampliá-la)
Outra pérola dos livros Deuterocanônicos “para inglês ver”: Trata-se da ‘releitura’ do episódio de Ezequiel onde o profeta diz ter estado numa cena especial da “Glória de Deus”, às margens do Rio Quebar, naquela passagem famosa (Ez 1-3) e muito utilizada por ufólogos ou por quem defende a noção de que a Bíblia realmente fala de discos voadores (fora da Cristandade, escritores como Erich Von Daniken e Zecharia Sitchin sempre o abordaram). O valor do trecho reside no fato de ser um testemunho DENTRO da própria Palavra de Deus, com a aprovação oficial da Igreja, em seu Cânon tardio, ratificado pela evolução da consciência cristã que cresce de fé em fé (Rm 1,17). É um versículo curto de autoria de JESUS SIRAC, no final do livro do Eclesiástico, mas no qual o mesmo faz uma releitura idêntica à que o autor de Hebreus fez em Hb 11,5 para o caso do profeta Enoque (veja Eclo 44,16 e 49,16). Porém nos referimos à passagem de Eclo 49,10, da nova tradução da CNBB, na qual Sirac diz que Ezequiel viu a Glória de Deus quando o Senhor lhe mostrou o “CARRO DOS QUERUBINS”, que vem elucidar e completar o raciocínio de CS Lewis dado no livro “Perelandra”, capítulo 1, parág. 4, pág. 5, quando explicou que os discos voadores (“Rodas girantes” em Ez 10,13) são VEÍCULOS dos anjos, para poderem ‘estar’ (“to be”) na Terceira Dimensão num modo de orientação que facilita a sua “estadia” na realidade tridimensional. Isto basta, sem dúvida, para os crentes que já desconfiavam que muitas passagens da Bíblia de fato tratam de referências a UFOs ou “anjos EM naves”, como afinal Lewis explicou, fechando o assunto para os lewisianos. Fica aí a dica para cristãos que desejem conhecer o que realmente Ezequiel viu naquele momento tão especial em sua vida missionária (um vídeo sobre o relato bíblico é oferecido ao leitor, bastando clicar no título deste post).