Os fãs, leitores e estudiosos de Lewis deverão se lembrar de que ele se referiu ao SOM como uma das forças cósmicas capazes de desencadear o despertamento dos portais dimensionais que abrem o caminho entre Tellus e Nárnia. O dado em questão se encontra nas Crônicas de Nárnia, em seu primeiro livro da cronologia narrada, chamado “Os anéis mágicos” ou “O sobrinho do mago”. Naquele ponto da narrativa, os usuários dos anéis, sobretudo Paula e Ari (Polly e Digory), disseram sentir uma vibração tão forte em presença dos anéis que, ao aproximar os ouvidos deles, se podia ouvir um som estranho e contínuo, como o som de um dínamo ligado à rede elétrica. E mais, que o efeito teletransportador dos anéis se produzia através de uma manipulação transcendental do SOM, que de alguma forma “desestruturava” o “status quo” da linearidade tridimensional, abrindo nossa Dimensão para todas as outras dimensões, apontadas pelos lagos vistos no “Jardim-entre-dois-mundos” (tecnicamente chamados “Hall Interdimensional” ou “Corredor Bavic”). Pois bem. Surge agora a notícia de pesquisadores que descobriram, lá na terra de Lewis, indícios de que os círculos de pedra, sobretudo “Stonehenge” (tão citado por Jack), foram construídos com base em padrões de interferência de ondas sonoras detectadas em sintonia com os solstícios e equinócios pelos antigos bretões, prováveis construtores daqueles menires e megálitos (para ler a notícia, clique no título repetido abaixo deste post). Uma correção: A notícia tem por base a crença de que os povos antigos NÃO CONHECIAM bem que o que é o som, ou que não sabiam que o som é propagado por ondas de pressão. Isto, para Lewis, não tem fundamento, pois Jack sempre defendeu que os homens antigos não eram “analfabetos” nessas coisas, pelo contrário, foram capazes de construir Atlântida, de onde se originou o pó que fabricou os anéis! Grande Jack! Veja aqui: Mais uma informação perfeita de CS Lewis
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