SALA DE LEITURA DA EAT

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Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Um velho e bom hábito que pode salvar o mundo!


Pais lerem "historinhas" para os filhos... Eis aí uma coisa que sumiu do mundo, e que é um dos maiores prejuízos à mensagem de Deus! Ao sentar ou deitar para ler com os filhos, os pais estão unindo o útil ao agradável, i.e., estão preenchendo melhor o tempo dos filhos e se tornando pais presentes, ao mesmo tempo em que estão cultivando, nas consciências de seus rebentos, os bons pensamentos que as histórias ditas “infantis” infundem, sobretudo se forem do tipo “contos de fada” ou fábulas. Aqui mais uma vez CS Lewis é o dono da bola. Se os pais de fato revisitassem este bom hábito antigo, do tempo em que não havia Televisão para esvaziar a mente, e cuidassem de ter com sua prole estes momentos preciosos de enlevo e devoção, sem dúvida não estaríamos num mundo tão decadente e violento quanto o nosso. Porquanto dos pais viria a instrução mais sadia para a mente infantil e adolescente (até mais que da educação escolar), juntamente com o respeito à autoridade que tal gesto implica. Seria como se as crianças tivessem a melhor professora de Moral e Cívica DENTRO de casa, a qual só ensinasse à base de exemplos vivos de personagens bons e divertidos, demonstrando como ser um bom cidadão e como isto é recompensador perante as leis e a vida em geral. Nos clássicos como Cinderela, Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho, João e Maria, Peter Pan e As Crônicas de Nárnia as crianças receberiam instruções diretamente da fonte, ou seja, como se ouvissem parábolas contadas pelo próprio Jesus, que sempre quis estar com as crianças. Ao contrário, como fez a Pós-modernidade com o advento da TV, a inocência (mostrada no filme "A Lenda" e no conto) das mil e uma noites se foram, e agora nada mais possui a pureza que os clássicos infantis traziam, enriquecendo o universo conceitual e preparando melhor os pequenos para a batalha da vida. Esta Escola Teológica se sente feliz e honrada de ser uma voz resistente no deserto destes tempos loucos, como um oásis a declarar as belezas de Nárnia, como fazia João Batista preparando os caminhos do Senhor, aqueles que conduziam as almas para a Pátria celestial.

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