SALA DE LEITURA DA EAT

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Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Ciência se curva cada vez mais aos “buracos de minhoca”


Numa extraordinária produção cinematográfica, o Canal Discovery exibiu um documentário belíssimo, chamado “Como funciona o universo” (assista-o NESTE link), com as mais recentes descobertas da Astronomia e da Cosmologia, no qual a certeza da existência de outros universos é apresentada com cada vez mais convicção dos cientistas (entre eles Michio Kaku e Marcelo Gleiser), que não encontram mais outra resposta para o mistério dos “Buracos Negros”, senão que estes sejam, plausivelmente, uma passagem instantânea entre o nosso universo e um outro. Esta passagem, para os mais doutos cientistas, ganharia um sentido muito mais lógico se constituísse, como todos estão propensos a pensar, num túnel com dois lados distintos, transparecendo para nós como uma enorme sucção cósmica, e para o outro lado, como uma gigantesca “explosão”, como aquela que ficou conhecida por “Big Bang”. Assim sendo, tal túnel ganhou o apelido jocoso de “buraco de minhoca”, por lembrar os canais sinuosos que as minhocas fazem em nosso jardim, passando por baixo dos muros e chegando aos vários jardins de todas as casas de nosso bairro. Eis que, desta forma, o caso dos buracos negros vêm tocar profundamente em CS Lewis de vários modos, e seus leitores mais atentos haverão de se lembrar que Jack narrou algumas viagens deste universo para outros (todos de três dimensões), contando inclusive os detalhes mais prosaicos das jornadas, como os riscos nelas corridos.
Lewis mostrou, por exemplo, que entre os vários universos existe uma “região morta” – na verdade “adormecida” –, chamada “Jardim entre os mundos”, tecnicamente “plataforma intersideral” (isto porque cada universo é chamado de sidéreo, e o sidéreo da Terra, como informado através da Vimanosofia, seria o de número -14, e pertenceria à zona de números negativos do Multiverso). Em tal jardim, que serve como um perfeito corredor, ninguém poderia morar nem ficar, pois ali nada acontece e a alma passaria a dormir o torpor da morte, sem morrer. É, como dissemos, uma plataforma interdimensional, através da qual os outros sidéreos são alcançados, por livre escolha dos viajantes. Finalmente, o que se deve pontuar agora é que, para Lewis, o melhor – ou talvez único – modo de se empreender uma viagem dessas, seria através da Magia, e não por um vôo de foguete, o qual voaria apenas DENTRO de nosso universo, e jamais ultrapassaria as fronteiras deste (esta ele contou ter ouvido dos anjos na Trilogia Espacial). Isto deixa em nós o terror pelo dia em que os governos do mundo, comandados subterraneamente por militares a serviço do ‘Um-torto’, consigam descobrir a chave-mestra que lhes abra a porta da Magia, e assim todo o universo correrá perigo, como Lewis disse nas Crônicas de Nárnia e na Trilogia (“Esta força medonha”). Deus tenha piedade de nós.

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