Ainda repercutindo como um sino dentro da nave de uma enorme
catedral, a perniciosa novela das nove “Babilônia” (de nome sugestibilíssimo), continua
a chocar os que têm a má sorte de ver um capítulo ou um trecho do infernal
folhetim (vale lembrar que às vezes as pessoas são obrigadas a assistir esta
porcaria... porque hospitais, clínicas, dentistas, restaurantes e outros
lugares onde se espera atendimento deixam suas televisões ligadas sempre na
Globo, como se o dono do lugar fosse obrigado a prestar contas com quem lhe
pagou para ligar na Globo!). Tss-tss! Porém, a bem da verdade, acontece o
seguinte: a escalada degenerativa das novelas está tão acintosa que nem mesmo
gente do mundo está suportando assisti-las, e aqui me lembro da noção lewisiana de que,
quando os demônios apressados correm para fazer o mal, às vezes esquecem de
tapar as privadas e o seu cheiro acaba chegando às narinas de gente que até já
tinha aceitado muitas daquelas idéias! Lewis exemplificou isso falando da
abertura de um “buraco” no cinturão lunar operada por Lúcifer, por onde Weston (supondo
que Deus permitiria um morto-vivo aniquilar uma civilização inteira sem reagir)
iria escapar para liquidar Perelandra, mas que por meio daquela mesma abertura
o Mal acabou permitindo entrar na Terra anjos de proteção dos cristãos, num
contragolpe jamais planejado por uma consciência calma e sem a vexação do vício
vampiresco. É isso o que está acontecendo com as novelas: elas estão tão
avexadas para fazer o mundo inteiro se depravar e aceitar todas as imoralidades
da velha Sodoma, que não estão conseguindo nem mesmo disfarçar a falsidade das
cenas sedutoras e assim estão irritando até o próprio povo-ovelha (Carneiros de Panúrgio) que já haviam
conquistado, no tempo das boas novelas. Veja o leitor que é exatamente isto o
que se lê no excelente artigo da imagem DESTE
post (clique na figura para ampliar e poder ler), da revista “Ana Maria”, de
3/4/2015, na qual toda a indignação é sentida nas palavras da autora, como também
na declaração forçada de
Cid Moreira obrigada pela Justiça. Enfim, é mais um caso para nós cristãos
darmos glória a Deus, por perceber o quão célere age o Senhor na defesa de seus
filhos, de um modo geral, e da inocência, em particular. Olho
vivo!
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