SALA DE LEITURA DA EAT

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Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Querida Xuxa: "Eu aposto que não vai dar certo!"

Esta história de Xuxa Meneguel entrar na RECORD e ali não poder tocar no “assunto religião”, é evidente que não pode dar certo! Pelo menos, do ponto de vista da coerência da direção da Record com a Igreja Universal do Reino de Deus, igreja fundada por seu proprietário, Edyr Macedo (se é que em nome da popularidade, essa gente dá algum valor à coerência!). Ora; e por que não vai dar certo – isso sem pensar nesses erros típicos de estreias e períodos probatórios – esta história de não poder falar em religião? Não vai dar certo porque, por mais que os crentes digam e apostem num cristianismo silencioso sobre certos temas, um dia a consciência cristã desperta e mostra pra eles que o Cristianismo vai muito além disso, muito além da mera religiosidade popular, e toma conta de tudo, impondo sua presença nos mais diversos assuntos, segmentos e lugares. Aliás, talvez este cristianismozinho de hoje (que CS Lewis muito bem chamou de "água-com-açúcar"), imagine-se capaz de subsistir apenas no âmbito da igreja, ou dos ambientes cristãos, não dando pitaco em política, em economia, em sociologia, em antropologia, em psicologia e muito menos em sexologia e outras coisas domésticas que as pessoas do mundo acham que só ao mundo delas pertence. É aqui que a porca torce o rabo. Porquanto nenhum cristão, sobretudo quando detentor de poder político, midiático ou simples posse, poderia continuar com sua consciência sadia se tivesse que permitir corrupções e imoralidades em sua área de domínio, na empresa que chefia ou no lar que pastoreia! E não é que é exatamente isto o que está acontecendo no caso da Xuxa: a TV Record vem e pede a ela para não tocar em religião! E daí? Religião é tudo? Claro que não!: Mas se ela tocar em imoralidades sexuais abomináveis (que todo crente conhece muito bem quais são!)? E se ela convidar para conversar uma criança que tenha dois pais ou duas mães? E se ela convidar ateus pernósticos para desandarem suas teorias sobre liberdade humana? E se ela entrevistar ditos psicólogos modernos e estes vierem convencer a audiência de que ninguém deve se arrepender de nada? Ou mulheres ensinando outras como devem trair seus maridos infiéis, ou como devem votar a favor do aborto ou da liberação da maconha? Enfim, é um montão de coisas que uma alma mundana pode fazer que afronte o Evangelho, e não apenas falar de religião! E tudo o que desrespeite a moral e os bons costumes afronta a Deus e ao Evangelho, e por isso a lista de coisas proibidas da Record para a Xuxa seria enorme! Então pergunte-se: para que contratar alguém que quase não vai ter liberdade de expressão? Só para ganhar a corrida do IBOPE? Ora, mas isto é mundanismo e semvergonhismo! E é esta a realidade que dói saber: que a modernidade inventou uma forma de vender o Evangelho para as massas por meio de índices do IBOPE, na qual o próprio Evangelho não tem mais valor, e sim o que dita a mídia e a concorrência imunda da Rede Globo! Triste cenário!

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