SALA DE LEITURA DA EAT

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Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

domingo, 31 de março de 2013

Russel Champlin e sua sacada genial: A Bíblia interpretada versículo por versículo

Russell Norman Champlin fez uma obra cintilante e definitiva, a qual certamente brilhará para todo o sempre, ecoando pelos céus perante salvos e anjos. De um modo magistral e bem organizado, levado a cabo com toda a seriedade, Champlin propôs o estudo do NT e VT (Novo e Velho Testamento) com características extremamente importantes e até definitivas, apontando o único método pelo qual as páginas do “Livro dos Cristãos” deveriam ser ensinadas e apreendidas, ou onde nenhuma interpretação fosse colocada de lado como inválida ou desprezível. Num trabalho cansativo e complicado (“como todas as coisas reais são”, diria CS Lewis), Champlin desfila toda a sua perícia investigativa e documentarial, apresentando aos seus leitores tudo o que se pode colher (e imaginar) das linhas e entrelinhas de sua portentosa obra, a qual não se encerrou com menos de cinco livros (o estudo do NT possui seis volumes e o do VT sete). Criou, portanto, uma nova era na história da exegese bíblica, na qual uma ampla abertura hermenêutica se faz necessária para se alcançar “alguma coisa” do que ele colheu, já que Champlin quase não se importou muito em colecionar um apanhado de ideias onde juízos pessoais de valor fossem critério para inserção em sua obra. Nada disso. Ele simplesmente recolheu, saindo com as mãos cheias, tudo aquilo que a mente humana foi capaz de deduzir das mensagens registradas pelos autores canônicos e suas comunidades da época, tal como um menino colheria frutas de um pomar para ganhar um brinquedo, se a condição fosse COLHER TUDO. Por tudo isso, esta Escola vem prestar esta humilde homenagem a um autor indispensável para seu currículo e para quaisquer estudos bíblicos que se prezem, convidando seus alunos, amigos e visitantes a, quando forem estudar a Bíblia, mergulharem de corpo e alma nas inúmeras “sugestões de sentido” que a polissemia bíblica permite (segundo Champlin), seguindo um guia da mais alta confiança dentre os “escribas” modernos mais geniais da literatura cristã (Clique na figura para ampliá-la).

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