SALA DE LEITURA DA EAT

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Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

sábado, 25 de abril de 2015

Igreja santa e pecadora, triunfante e infiltrada

Toda a Teologia sabe que a mesma realidade psicossocial encontrada em todas as sociedades humanas está presente na Igreja, e assim esteve desde sempre e assim estará até que Jesus ordene aos anjos recolher os escolhidos na Parusia. Refiro-me à constante convivência do justo e do injusto, ou do trigo e do joio, os quais Cristo fez questão de deixar viver juntos, até o fim dos tempos. Isto posto, devemos lembrar que a dialética proposital da convivência humana mantida por Jesus também se estende a muitas outras facetas da vida, como veremos agora. Desde que assumiu o seu pontificado, o novo papa (o grande Francisco) esteve e está, neste exato momento, enfrentando pressões múltiplas do joio que Jesus manteve entre nós, do joio que manteve em sua própria Igreja, e por causa deste o futuro da Santa Sé é uma incógnita, por mais que lutem seus filhos benditos, por mais fé que tenhamos na Providência, e por mais reza que o papa dirija a Deus. É claro que o joio não destruirá a Igreja enquanto instituição e construção de alvenaria! A destruição desejada pelas trevas é a queda espiritual, e esta muitos defendem que já está a ocorrer! Porquanto, presentemente, podemos ouvir ótimas notícias da Santa Sé (como ESTA aqui, p.ex., que informa que o Vaticano mantém seu Observatório Astronômico funcionando a todo vapor, doa em quem doer!) e também más notícias, como ESTA aqui, na qual fica-se sabendo da tremenda luta que tem travado o papa para evitar o seu “congelamento” espiritual e até a sua virtual paralisação, por conta das forças de oposição ao seu pontificado (sobretudo aquelas ligadas ao banco e às finanças do Vaticano). Antonio Cortez chega mesmo a falar em “pavor no Vaticano”, com muitos padres próximos à Sé temendo pela segurança do papa em manter o seu pontificado revolucionário, lembrando o caso do papa João Paulo I, cuja morte nunca ficou 100% esclarecida. Enfim, esta é a Igreja profetizada de Jesus: a santa e pecadora Noiva, triunfante e infiltrada de inimigos, cuja glória inabalável reside apenas no Céu, sob a proteção de sua Mãe divina.

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