SALA DE LEITURA DA EAT

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Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

domingo, 10 de julho de 2016

O que significa a expressão “pobre diabo”


Numa maneira mista de entristecer-se e enternecer-se, ao mesmo tempo em que se revolta e reprova, aqui está uma expressão que tem público certo e alvo perfeito, caracterizando um tipo de alma desgraçada cuja desgraça maior é sua confusão mental. Diz-se de alguém cuja mente já lhe controla tão pouco os instintos mais carnais que nem faz mais questão de emendar-se, preferindo submeter-se a qualquer sorte de “uma misericórdia cega”. E pior, o mundo está cheio disso, e bastaria um olhar mais atento para as grotescas figuras humanas (humanas???) que perambulam neste ocaso planetário, como as que se pode ver NESTE link de modernoides para lá de esquisoides. Com efeito, a expressão “pobre diabo” – ou pobres diabos – se encaixa perfeitamente bem nas figuras monstruosas desta geração, tanto nas de carne e osso quanto nas etéreas ou angélicas de má influência, encontradas às vezes em cada esquina das noites cosmopolitas, do mundo todo. Aliás, até há um determinado tempo atrás, isso era fato comum nos Estados Unidos e Europa depravados até os dentes – literalmente – e os cidadãos remanescentes da decência ainda se assustavam um pouco com tais teratologias! Porém hoje em dia todo o planeta enlouqueceu, e o nosso país agora está entre os dez países mais tresloucados em matéria de moda “heavy”, ‘black-hard’, “dark”, gótica-grotesca ou qualquer outro nome que queiram lhe dar. Pior, a Lei de Murphy garante-lhe também outra sentença decisiva: os extremos sempre se tocam, sobretudo no lado negativo. Assim sendo, todas as piores monstruosidades em cena numa determinada sociedade terminam por associar-se de um modo ou doutro, e daí os “casamentos patológicos” acontecem, com todo tipo de promiscuidade verificada! Por isso se dá de a polícia saber muito bem que nos cassinos e casas de bingos frequentem bebarrões e drogados de todos os matizes, atraindo a si vendedores de bebidas e drogas, sem contar prostituição e imoralidades. Da mesma forma, entre os tatuados, que atraem os ‘góticos-de-pele-puxada’, encontram-se os “piercinguados loucos” e os neo-indígenas, das mais diversas “tribus”, e só assim a festa está completa! Aliás, minto, entre eles também pousam os libertinos de todos os matizes, os que acham que podem usar seus corpos como bem entendem, e estes por sua vez atraem homossexuais, bissexuais, transexuais e o diabo-a-quatro (ou o diabo de quatro), numa verdadeira Sodoma modernoide abjeta e igualmente abominável. Alguém diria: deixa estar! São pobres diabos sem rumo e sem ar, tentando encontrar oxigênio para suas almas perdidas, antes que lhe apertem de vez os pescoços! São tristes licantropos sem bússola no pântano da incerteza, procurando uma chama que lhes permita ver, ainda que esfumaçadamente, algum rosto humano no meio dos demônios! Vivem já os seus infernos particulares e seus purgatórios medonhos, nos últimos fôlegos à espera do chamado de Jesus, que lhes chega quase inaudível e sem esperança! E somente Jesus teria amor tão grande para achar que vale a pena ir atrás dessa gente, que qualquer um de nós abandonaria pelo inútil do falar aos seus ouvidos surdos (II Tm 4,3-4). Enfim, para finalizar com um exemplo vivo, o seguinte vídeo parece mostrar um pobre diabo: Uma estranhíssima criatura criada pela tecnologia ou por uma teratologia inexplicável, visível num Shopping Center moderno (veja AQUI): será que ele também tem tatuagens?


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