Como sempre dizemos em relação à Reforma Protestante, ela
errou justamente por ser “reforma”, pois reforma opõe-se a “conservação”,
bandeira número 1 do conservadorismo, que luta pela manutenção dos valores
morais cristãos mais antigos, aqueles encabeçados pelos 10 Mandamentos de
Moisés. Todavia errou sobretudo quando, abrindo um ferida purulenta no Corpo de
Cristo (que é a “Igreja”, Noiva do Senhor), levou todo o Cristianismo a amargar
um perigosíssimo relativismo no mundo cultural e social da modernidade,
culminando subsequentemente com a eclosão de um sem número de denominações que
se intitulam “cristãs”, dentre elas as aberrações doutrinárias das Testemunhas
de Jeová, o politeísmo insidioso do Mormonismo, o legalismo judaizante do Adventismo
e até o teatro de marionetes do Neopentecostalismo, que culminou na urdidura da
Teologia da Prosperidade (a qual traz de volta a venda do sagrado que a Reforma
dizia combater!). E pior, com o passar dos anos e o arrefecimento dos ideais
luteranos, cada líder agora “solto na buraqueira”, ia fundando igrejas novas
cada vez mais “loucas”, loucas varridas e vendidas, cujo futuro as levaria a
naufragar nos mesmos pecados que motivaram o início da Reforma. Pior, até a
bandeira insípida da acusação de idolatria por parte do Catolicismo (que em
princípio apenas dignificou a arte sacra) foi espichada até o gogó, pois uma
das igrejas filhas da Reforma acabou entendendo como “idolatria” QUALQUER
RESQUÍCIO DE HUMANIDADE que Deus sofreu horrores para defender, e com isso
condenou até datas de aniversário, festas de aniversário,
presentes de Natal, casamentos entre cristãos de denominações diferentes, servir
à Pátria, transfusão de sangue e outras dádivas de Deus, que agora são tidas
como pecados de “idolatria” e mundanismo dentro da igreja, que nem mais possui
este nome. Os protestantes mais espertos saberão que me refiro às tresloucadas Testemunhas de Jeová, as
quais, além de tudo isso e muito mais grave, negam a divindade de Cristo e com
isso aniquilam toda possibilidade de salvação de seus membros, os quais quase
sempre terminam em depressão e suicídio (ambos abafados pela mafiosa Torre de Vigia). Enfim,
irmãos, é preciso sentir a dor que Jesus sente quando vê sua Noiva toda
despedaçada, seu vestido rasgado, sua pele carcomida, seu cheiro ora
insuportável, e ainda, com a acusação incoerente de estar imunda, quando são as
demais igrejas que a sujam – julgam – quando ela toma banho e tenta se
apresentar com novo perfume. Uma tristeza só, que faz molhar os olhos do
Senhor! Idolatria católica? Ora, quem não é idólatra? (Pergunta a Torre de
Vigia: você responde?)...
quinta-feira, 20 de abril de 2017
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