SALA DE LEITURA DA EAT

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Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

domingo, 2 de outubro de 2011

Manuscritos do Mar Morto já estão na Internet

Porque nós cristãos não devemos temer a notícia vista clicando-se no título deste post? Disponibilizando Manuscritos do Mar Morto na Internet, um museu de Israel poderia, supostamente, abalar os alicerces do Credo Cristão, pelo menos segundo pensam algumas vozes na Igreja Católica. Mas isto é um blefe. É mais outra daquelas situações para as quais Cristo diria “não temais”. Nada que os Manuscritos digam poderia levantar-se contra o Credo estabelecido, uma vez que este se baseia na Verdade fiel das Escrituras, e aqueles são fragmentos desta mesma verdade, contendo trechos do livro de Isaías e outros profetas. Afinal, foi o apóstolo São Paulo quem arrematou o assunto dizendo “nada podemos contra a verdade, senão algo que ao final se mostre a favor dela”, numa tradução ajustada e contemporizada do trecho II Coríntios 13,8. Isto significa que por mais que o mundo gire a Ciência cresça, nunca em tempo algum aparecerá alguém ou alguma notícia que ponha em risco a Revelação, assim como jamais alguém ou alguma coisa poderá negar que andaram pela terra lagartos gigantes, mesmo que suas aparências fossem diferentes daquelas que os cientistas conseguiram reconstruir por meio dos desenhos deduzidos dos crânios e esqueletos fósseis. A Verdade é uma coisa pétrea e objetiva na esteira do tempo, e nada, absolutamente nada, poderá desfazê-la ou fingir que não existe, exceto sob o erro de rematada paranóia. Logo, se antigos trechos das Escrituras foram e forem descobertos, o resultado mais certo para os cristãos é esperar alegre e confortavelmente por uma benfazeja ampliação da Revelação, como se o próprio Deus estivesse renovando nossa fé, e brindando nossa devoção com aquilo que o futuro traria de qualquer maneira, com ou sem a nossa opinião. Durmamos em paz, e declamemos, felizes como Dona Saúva Porcristus: “Vinde, ó Verdade bendita, para o nosso meio, que é teu meio, lugar de onde nunca saíste e onde sempre serás bem recebida, como mãe de nossa fé”.

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