É uma cena que sempre nos leva à reflexão profunda nos
mistérios da Terra, e aqui se vê um exemplo fenomenal de algo que “funde a
cuca”, no jargão popular. Refiro-me às estranhas árvores curvadas da Floresta
de Gryfino, no Noroeste da Polônia. O leitor amigo pode conferir clicando
no título deste post. Tão impressionante seria a visão dessas árvores,
certamente; porém não mais impressionante do que aquilo que a imaginação pode
extrair dali, sem muito esforço científico ou cultural. Alega-se que, talvez, o
objetivo de se plantar essas árvores (se é que foram plantadas e não nasceram
no local) provavelmente teria sido a utilização destes troncos na fabricação de
móveis estilizados, ou talvez para serem utilizadas em cascos de embarcações,
ou ainda para servirem a arados puxados por bois, etc. De qualquer modo, tudo
não passa de especulação. O mistério existe de fato, e o máximo que nós
chegaríamos a supor seria o seguinte: que em algum passado mais ou menos
distante, quando a planície onde o matagal se encontra não passava de um
descampado, essas árvores faziam fronteira com a floresta, como que limitando a
área própria de uma grande clareira. Então, em algum momento do passado, quando
um veículo alado discoidal teve problemas e precisou pousar, os seus
“viajantes” viram a clareira do alto e julgaram por bem que ali daria um bom
pouso com seus problemas de frenagem. Ao arrefecer os reatores para diminuir o
impacto, não conseguiram evitar que a circunferência da nave encostasse nos
troncos ainda verdes, e, com o campo externo da nave ainda quente e ionizado,
acabaram “moldando” os caules na posição arredondada da fuselagem discóide. É
isso. Todavia, um problema persiste nesta hipótese: é que, como foram inúmeras
as árvores a assumir aquela curvatura (a idéia precisa ser mais sofisticada),
teria sido apenas a energia externa da nave que se espalhou pela
planície, curvando todas as árvores do lugar. Lembre o leitor que algo parecido
aconteceu na Tunguska, embora ali as
árvores apenas “deitaram”, sem curvatura alguma nos seus caules. Ufa! De
qualquer modo, não há nada de mais em especular, desde que permitindo a manutenção
do mistério, que é sempre maior do que pode supor “a nossa vã filosofia”...
domingo, 20 de maio de 2012
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