SALA DE LEITURA DA EAT

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Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

domingo, 20 de maio de 2012

Um mistério intrigante a serviço da imaginação lewisiana


É uma cena que sempre nos leva à reflexão profunda nos mistérios da Terra, e aqui se vê um exemplo fenomenal de algo que “funde a cuca”, no jargão popular. Refiro-me às estranhas árvores curvadas da Floresta de Gryfino, no Noroeste da Polônia. O leitor amigo pode conferir clicando no título deste post. Tão impressionante seria a visão dessas árvores, certamente; porém não mais impressionante do que aquilo que a imaginação pode extrair dali, sem muito esforço científico ou cultural. Alega-se que, talvez, o objetivo de se plantar essas árvores (se é que foram plantadas e não nasceram no local) provavelmente teria sido a utilização destes troncos na fabricação de móveis estilizados, ou talvez para serem utilizadas em cascos de embarcações, ou ainda para servirem a arados puxados por bois, etc. De qualquer modo, tudo não passa de especulação. O mistério existe de fato, e o máximo que nós chegaríamos a supor seria o seguinte: que em algum passado mais ou menos distante, quando a planície onde o matagal se encontra não passava de um descampado, essas árvores faziam fronteira com a floresta, como que limitando a área própria de uma grande clareira. Então, em algum momento do passado, quando um veículo alado discoidal teve problemas e precisou pousar, os seus “viajantes” viram a clareira do alto e julgaram por bem que ali daria um bom pouso com seus problemas de frenagem. Ao arrefecer os reatores para diminuir o impacto, não conseguiram evitar que a circunferência da nave encostasse nos troncos ainda verdes, e, com o campo externo da nave ainda quente e ionizado, acabaram “moldando” os caules na posição arredondada da fuselagem discóide. É isso. Todavia, um problema persiste nesta hipótese: é que, como foram inúmeras as árvores a assumir aquela curvatura (a idéia precisa ser mais sofisticada), teria sido apenas a energia externa da nave que se espalhou pela planície, curvando todas as árvores do lugar. Lembre o leitor que algo parecido  aconteceu na Tunguska, embora ali as árvores apenas “deitaram”, sem curvatura alguma nos seus caules. Ufa! De qualquer modo, não há nada de mais em especular, desde que permitindo a manutenção do mistério, que é sempre maior do que pode supor “a nossa vã filosofia”...

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