Numa
visita cordial e profícua, a diretora do Ministério da Educação e Cultura da
Finlândia (com status de ministra), Dra. Jaana Palojärvi, encheu os olhos de
pedagogos e educadores de todos os matizes deste país semianalfabeto, dando-nos
conhecimento dos conteúdos e métodos utilizados em seu país para merecer tão
laudatória distinção. E foram muitos os quesitos e requisitos técnicos em que
esta se baseou, no juízo dos países assistentes, sem deixar de fora questões
como instalações das escolas, remuneração de professores, qualidade dos
conteúdos, transporte de alunos, etc. Um resumo deste momento histórico pode
ser visto NESTE
link. Todavia, e com efeito, a Escola de Aprofundamento Teológico
entende como essencial ressaltar, num país onde a presunção estampa
todas as iniciativas político-educacionais, um ponto-chave nas instruções da
Dra. Jaana, cujo teor chega na hora mais oportuna de se repensar “a Educação
brasileira”: Trata-se da questão explicitada na seguinte frase: “Tecnologia
é ferramenta, não conteúdo”. Sem levar em conta o valor maior da questão
da qualidade de professores e currículos, o educador brasileiro está tão
envolvido (e deslumbrado) com os avanços tecnológicos da Era das Comunicações
que nem se dá conta de que de nada adianta treinar os alunos em softwares e
hardwares, se não lhe são preenchidas as mentes com a erudição e a
espiritualidade, resultando inexoravelmente na deficiência do Ensino e na
vacuidade dos ensinados. Que proveito será contar com cérebros “antenados”, mas
que não sabem distinguir entre uma manifestação paranormal e um “fenômeno
obsessor”? Ou entre uma mera afirmação e uma pergunta? (para não lembrar de
“mestres” que sabem ler mas não sabem interpretar)... Logo, é preciso pontuar
que uma séria doença “metonímica” grassa no tempo atual e carece de cura
urgente: confundir o essencial com o acessório, o instrumento com o instrutor,
formando um exército discente e distante dos valores transcendentais da
Humanidade. A “cura”, se é que ainda há tempo, pode estar na Finlândia, aquela
terra fria de clima, mas quentíssima na Educação.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
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