SALA DE LEITURA DA EAT

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Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

O que nos ensinou o país com a melhor Educação do mundo?

Numa visita cordial e profícua, a diretora do Ministério da Educação e Cultura da Finlândia (com status de ministra), Dra. Jaana Palojärvi, encheu os olhos de pedagogos e educadores de todos os matizes deste país semianalfabeto, dando-nos conhecimento dos conteúdos e métodos utilizados em seu país para merecer tão laudatória distinção. E foram muitos os quesitos e requisitos técnicos em que esta se baseou, no juízo dos países assistentes, sem deixar de fora questões como instalações das escolas, remuneração de professores, qualidade dos conteúdos, transporte de alunos, etc. Um resumo deste momento histórico pode ser visto NESTE link. Todavia, e com efeito, a Escola de Aprofundamento Teológico entende como essencial ressaltar, num país onde a presunção estampa todas as iniciativas político-educacionais, um ponto-chave nas instruções da Dra. Jaana, cujo teor chega na hora mais oportuna de se repensar “a Educação brasileira”: Trata-se da questão explicitada na seguinte frase: “Tecnologia é ferramenta, não conteúdo”. Sem levar em conta o valor maior da questão da qualidade de professores e currículos, o educador brasileiro está tão envolvido (e deslumbrado) com os avanços tecnológicos da Era das Comunicações que nem se dá conta de que de nada adianta treinar os alunos em softwares e hardwares, se não lhe são preenchidas as mentes com a erudição e a espiritualidade, resultando inexoravelmente na deficiência do Ensino e na vacuidade dos ensinados. Que proveito será contar com cérebros “antenados”, mas que não sabem distinguir entre uma manifestação paranormal e um “fenômeno obsessor”? Ou entre uma mera afirmação e uma pergunta? (para não lembrar de “mestres” que sabem ler mas não sabem interpretar)... Logo, é preciso pontuar que uma séria doença “metonímica” grassa no tempo atual e carece de cura urgente: confundir o essencial com o acessório, o instrumento com o instrutor, formando um exército discente e distante dos valores transcendentais da Humanidade. A “cura”, se é que ainda há tempo, pode estar na Finlândia, aquela terra fria de clima, mas quentíssima na Educação.

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