SALA DE LEITURA DA EAT

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Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Nunca mais vou descrer da história de Lilith...



Após conhecer por dentro o que no íntimo move as mulheres em relação a elas próprias (veja AQUI) não é mais possível desacreditar que um semi-anjo feminino, antes de Eva, seduziu a cabeça de Adão e infernizou a alma de Eva. Ela se chamava Lilith ou Lili, e Kate Bush escreveu sobre ela e musicou sua poesia NESTE link. E a prova disso é a mais pura realidade atual, ou nada está mais em evidência do que o efeito decorrente daqueles dias anteriores à Queda do Homem. Quanto a este, sem considerar o triste resultado de sua decadência bestial ao nível dos instintos mais básicos de um animal, pode-se ver que o macho pós-queda (sobretudo o pós-moderno) debate-se sem bússola num mar de angústia em busca de sua “costela”, da qual se vê reflexos até nas artes e na poesia, eivada das tristezas incontidas do paraíso perdido. Por um lado o Homem, quando muito, consegue pensar a ciência, sem, contudo, obter o triunfo de uma investigação confiante (nem mesmo na Medicina, que deveria apresentar resultados seguros, tem-se a certeza de sucesso nas pesquisas que geraram remédios, vacinas e outras formas de cura). A Mulher, por outro lado, jamais conseguiu recuperar a sua saúde mental, sobrevivendo cambaleante entre uma paixão indecifrável e o desejo de evitar uma gravidez indesejada, conquanto jamais consiga a paz na solidão. E pior, passou a ter em qualquer outra mulher uma inimiga ferrenha, pela qual nutre um imorredouro ódio inconfesso, até que a morte quebre o espelho da bruxa de Branca de Neve. Não é à-toa que CS Lewis não pôde contar uma história diferente quando apresentou ao mundo os 4 heróis das Crônicas de Nárnia (Pedro, Lúcia, Edmundo e Suzana), nas quais o destino desta última ganhou um futuro virtualmente obscuro, mesmo na sua projeção escatológica. Mas quem Suzana teria odiado? É uma pergunta difícil e duríssima, mas pode esconder até mesmo a pureza de sua irmã. Ou seja, se há uma resposta, é o tipo daquelas que é melhor nem ouvir!... Fechemos esta cortina, pois Aslam não trata de coisas do futuro, nem conta para uma pessoa “X” as histórias de vida de uma pessoa “Y”... Sábio Leo...

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