SALA DE LEITURA DA EAT

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Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

domingo, 30 de março de 2014

Conversando sobre a Morte e a mente




Após a morte bárbara do jornalista da TV Bandeirantes Santiago Andrade no meio de uma manifestação de rua no Brasil, nossos alunos também passaram a questionar sobre a noção da morte e de como se dá um passamento de alma para a vida eterna, quando ocorre por meio de uma explosão da caixa craniana de alguém, como parece ter sido o caso de Santiago, J.F. Kennedy e outros. Então, em vista disso, nossa Escola colheu depoimentos de médicos e neurologistas sobre o assunto, dos quais escolheu uma declaração que para nós se faz a mais importante de todas, por garantir certa iluminação ao pensamento de CS Lewis, no que diz respeito ao desencarne humano (à luz das "mortes" dos personagens narnianos, como Lúcia, Pedro, Edmundo e Suzana, mostradas no último livro das Crônicas de Nárnia, "A Última Batalha"). Enfim, eis a seguir a melhor explicação colhida da Medicina atual:
"Como o cérebro é o único instrumento que consegue interpretar a dor como dor, fica óbvio supor que qualquer morte é o apagamento das funções do cérebro (sobretudo se for uma morte por dano cerebral, como uma explosão do crânio, um tiro na cabeça, etc.) e por isso deve ser indolor, já que nenhum outro órgão á capaz de fazer o corpo sentir dor sem uma consciência de dor. Isto é uma noção por demais alegre e benfazeja, já que a morte é antes de tudo o fim da vida cerebral, e por isso a dor fica muito aquém da consciência, garantindo um passamento tranquilo para quem for por ela vitimado. E mais, as cirurgias no cérebro também dão seu testemunho neste sentido, pois ali não é preciso usar anestesia, já que o cérebro não tem sensores de dor em si mesmo, e os médicos operam sem ter a preocupação mais presente em todas as outras cirurgias, cuja responsabilidade cabe aos anestesistas" [Esta Escola conversa mais sobre o assunto NESTE link].

Outrossim, não podemos esquecer que o argumento da dor é um dos mais fortes trunfos nas mãos dos céticos, e assim a certeza da inexistência da morte calha perfeitamente na noção de que Deus não tem prazer na morte de ninguém e não inventou nada que nos maltratasse tanto. Não havendo dor alguma na hora final, e sendo o desencarne apenas uma passagem indolor e instantânea (veja que isto é uma consciência 100% dependente de uma forte fé cristã), nenhuma reclamação anímica poderá levar o pecador a atribuir qualquer injustiça ou descaridade da parte de Deus. I.e., como diz a Escritura, “eis que o Senhor é bom e só o bem oferece ao Homem”.
Portanto, se alguns de nossos alunos guardavam ainda alguma dúvida sobre aquele momento tão mitologizado quanto o de nosso passamento ao mundo dos mortos, cremos que esta palavra da Ciência vem bem a calhar e faz o papel de "Felipe" perante os "eunucos do saber" que todos nós somos. E se a dúvida final não era sobre "dor terminal", mas sobre o destino dos desencarnados, então esta Escola recomenda a que todos assistam ao vídeo contido NESTE link, ou leiam o livro “Você é um fantasma e não se enxerga”, das Editoras Agbook e  ‘Clube de Autores’. Em tudo dai graça. Em tudo dai Glória a Deus.

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