SALA DE LEITURA DA EAT

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Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Até onde chegou a maldade nas relações sociais?

Ora; nem é preciso ir muito longe para perceber que aquilo que algum tempo atrás era chamado prosaicamente de “hipocrisia geral” (ou ‘hipocrisia-de-nós-todos’), desta vez foi longe demais e alcançou um patamar cruel e impiedoso, expondo todas as garras da maldade humana mais bestial. Refiro-me ao modo doentio de a sociedade moderna tratar a questão da fama das personalidades ditas “celebridades” (sem jamais considerar o paradoxo mais evidente de que “a modernidade trocou as bolas: antes, as pessoas eram famosas porque eram boas; hoje as pessoas são boas porque são famosas!”), ao ponto de massacrar, com todas as letras maiúsculas, qualquer famoso que porventura queira ser ele mesmo, isto é, diferir daquilo que dita a mídia modista, expondo aquilo que de fato ele é, sem as máscaras impostas pela fama. O leitor pode ver um dos exemplos mais explícitos desta verdade lendo um bom artigo NESTE link, onde uma frase nos chama a atenção. Foi quando o articulista disse o seguinte: “A noção de celebridade na sociedade contemporânea ganhou contornos perversos” (início do terceiro parágrafo). Então é aqui que cabe a reflexão. 
Ora, além de os padrões de fama deste mundo serem completamente
contrários aos padrões divinos, e até abomináveis por Deus, aqueles que exploram tais padrões e levam pessoas medíocres ao auge da fama (bem como os próprios famosos), não passam de cascavéis à espera de uma chance de derrubar seus colegas de fama, pois a mídia tanto lucra audiência com os que sobem, quanto com os que descem! Em resumo: o “glamouroso” mundo da ribalta é, além de pedante e presunçoso, traiçoeiro ao extremo, e é ali que devem habitar os escorpiões mais peçonhentos da sociedade dirigida pelo inimigo de Deus! O mundo da fama, neste planeta doentio, é uma antecâmara do inferno, e seus negócios são cópias truncadas dos acordos que Fausto fez ao descer ao Hades. Com efeito, não é que no Reino de Deus não haja famosos! Sim, há. Só que a fama que os ressurretos benditos possuem é a da santidade e da humildade APROVADOS por Deus, e no Céu jamais constituem motivo de presunção e diferenciação maligna. Enfim, se o leitor gosta de ser famoso, ou pior, gostaria de ser um, é bom procurar ver o que Deus pensa deles e qual será o futuro que os aguarda. Olho vivo!

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