SALA DE LEITURA DA EAT

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Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

O Cover-up benigno existe, mas está acabando!

Deus deixou, de propósito, um gigantesco véu sobre todos os mistérios, por nosso merecimento.

“O Universo se esquiva pra não dar explicação” – O Grupo baiano Penélope Charmosa, em sua música “Buganvilia” (ela está AQUI), toca bem neste assunto. E tem muito mais sinais desta verdade espalhados pelo mundo, sendo um dos melhores o extraordinário artigo do mestre Artur da Távola, chamado “Pedindo a Deus que Ele seja mais fácil”, no qual o grande escritor brasileiro fala aparentemente revoltado por ser tratado como “criança cósmica”, para a qual é proibida toda espécie de revelação de Deus, exceto a que a Bíblia faz (digamos, com perdão pela irreverência), a qual é inútil, por assim dizer, pois depende de interpretações as mais diversas e sempre poderá ser rechaçada pelos cientistas venais aplaudidos pela mídia igualmente vendida. O próprio Jesus, em diversas ocasiões, pareceu deixar evidente que muitas verdades seriam propositalmente omitidas ao grande público (como se pode ver em Mateus 13,11, quando Jesus diz que “a vós é permitido conhecer os mistérios, mas a eles não), pasmem, e pior, sendo algumas verdades negadas até mesmo aos discípulos da época, uma vez que eles também não tinham ainda certos conhecimentos que somente hoje poderiam ajudar a compreender certas coisas que passariam longe da capacidade de entendimento de uma consciência não tecnológica. Isto pudemos verificar naquele trecho de João 16,12, onde ele conta que Jesus um dia disse: “Tenho muito o que vos contar ainda, mas vós não podeis suportar agora”. Enfim, o Cover-up não pode ser encarado como uma coisa 100% maligna, pois, como vimos, o próprio Deus fez e FAZ uso dele, deixando a Humanidade “às escuras”, por assim dizer. Logo, somos obrigados a voltar os olhos para a malignidade humana, pois a única resposta para o silêncio de Deus seria o fato de “o quão cruéis nós nos tornamos com a Queda de Adão, e o quão maligno é o coração humano”, o qual obriga ao próprio Deus a literalmente “esconder-se de nós”, ou como diz a Escritura, “esconder seu rosto de nós”. Então, neste caso, alguém poderia perguntar se o silêncio de Deus e a impiedade das catástrofes em sequência (terremotos, tsunamis, etc.) seriam uma prova eloquente de que o nosso pecado é tão hediondo que custa ao próprio Deus tomar uma atitude(?) – Bem, não é que custe a Deus tomar uma atitude: é que nenhuma atitude deve ser tomada quando a pessoa a quem se quer salvar não admite seu erro, e assim a atitude do Salvador será antipatizada e rejeitada pelo direito que a alma tem de viver a vida como quer. Então é pela inutilidade de se oferecer uma taboa de salvação que Deus se recolhe e não joga a corda, pois esta seria entendida como uma intromissão indevida nas liberdades individuais, e assim a única atitude é esperar que o sofrimento das catástrofes planetárias (e também particulares) façam o seu trabalho! Lembram o que CS Lewis disse sobre o sofrimento? Ora, nunca será demais lembrar. O mestre falou: “O sofrimento é o megafone de Deus para acordar um mundo surdo”. É isso.


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