Neste sábado, último dia da nossa SEMANA LEWIS 2025, trazemos à luz a melhor explicação que conhecemos acerca do Purgatório, publicada pela maestria investigativa e literária do grande escritor e ufólogo espanhol, JJ Benitez.
Para não dar spoiler e prejudicar a grande surpresa do final (a Alegria de conhecer o que ocorrerá conosco após o nosso desencarne), o que poderei dizer é que “o Purgatório de Benitez” (que não é nada dele, mas da Revelação) completa as poucas situações e pontos não abarcados pelas obras de CS Lewis, sobretudo a obra “O GRANDE DIVÓRCIO”, mal traduzida pelo título “O Grande Abismo”. E mais: a quantidade de informações deste vídeo é tão grandiosa e misteriosa que chego a pensar que Benitez deve ter lido CS Lewis, ou mais que isso, pode ter travado contato com a mesma ocorrência que Lewis teve, a saber, um sonho lúcido onde Deus o levou ao Purgatório e ali ele “ouviu palavras inefáveis as quais não é lícito ao homem referir”.
Neste sentido, os pontos onde a Revelação de Lewis não completou a Verdade Post Mortem podem ter sofrido uma “varredura espiritual de Cristo”, o Deus da Revelação, e o Espírito Santo teria usado a garganta, as cordas vocais e o timbre de voz de Benitez, para fechar com chave de ouro aquilo que Deus julgou necessário passar à Humanidade, coisa que não seria nada além (por assim dizer, e até onde posso supor) da Revelação Bíblica, mas cujo linguajar escriturístico não foi alcançado pelo grosso da população, incluindo aí inclusive o clero católico.

Pontos “divergentes”
1. Lewis expõe um Purgatório muito mais DRAMÁTICO e de difícil solução, ao contrário do que intuiu o clero CAO, pois estas 3 instituições entenderam que as almas em purgação nada mais podem fazer por si mesmas, exceto pedir orações, uma vez que seu “tempo operacional” acabou com a morte do corpo físico.
2. O teor dramático do Purgatório estaria no fato de que o(s) mesmo(s) pecado(s) que levou aquela alma a se viciar na vida física (“todo o que comete pecado é escravo do pecado” – João 8,34), continua presente na alma desencarnada porque nela foi gerado, e o corpo nada mais fazia que EXECUTAR o desejo anímico impregnado no subconsciente.
3. Logo, ao perder o corpo físico, a alma leva consigo o desejo vicioso de REPETIR aquele prazer, e enquanto ela mesma não conseguir se limpar ou se lavar todinha, naufragará em sua própria miséria, cuja dor será tanto maior quanto mais consciência tiver da impossibilidade de Deus operar em seu coração, exceto adiar, adiar, adiar sua decisão, até que um milagre interior aconteça.
4. Isto explica porque a Bíblia diz que existem sete céus (o 7 na Bíblia é sempre um símbolo infinito) e que existem “gradações de recuperados no Paraíso”, mas nunca uma moradia plena para aquela alma que “no caminho de volta pra casa paterna, não tenha pago o último centavo de sua dívida para com seu credor, como citado na parábola do juiz iníquo” (Lucas 12,58-59).
5. Benitez não se lembrou (duvido que não soubesse) de que após a morte física, reina soberano O TEMPO DE DEUS, o kairós, e neste não existe passado nem futuro, e tudo de fato é UM PRESENTE ETERNO, sob cujo poder reinam todas as leis da Santíssima Trindade. Não havendo passado nem futuro, a ideia de que a descida de Jesus no Hades teria sido uma obra fixa no tempo, ou que teria havida uma busca de quem há muito havia morrido (como os pré-diluvianos) num passado realmente passado, e também de quem ainda iria morrer num futuro realmente futuro, se perde num evangelho ‘água-com-açucar’ como no Protestantismo e exclui a onipotência supradimensional da misericórdia, que se faz e refaz no sacrifício eucarístico do culto cristão.
6. Assim sendo, a descida de Jesus aos infernos (bom falar mais em infernos que em Purgatório) é para Deus uma obra muito mais portentosa do que o mero perdão dos pecadores, pois ela abrange todo o presente eterno da Trindade e põe o Cordeiro de Deus em seu maior sacrifício, não só aquele de lutar dentro do território de Lúcifer, mas aquele de voltar à cruz a cada pecado cometido por cada um de nós, provando a eternidade da crucificação e a constante descida missionária ao reino dos anjos rebeldes. Mistério dos mistérios!
7. Finalmente, reiteramos que o vídeo de Benitez é imperdível, pois sua enorme e profunda bagagem cognitiva ajuda a Humanidade vazia e distraída a acordar do sono eterno da Tentação Paradisíaca, obrigando no mínimo a uma parada e uma interrogação no ar que ecoa do alto da cabeça à sola dos pés, que precisam passar pela cerimônia do lava-pés para sair limpos do único tribunal onde a Justiça de Deus impera soberana.
Segue o link para o extraordinário vídeo:
https://youtu.be/rqh65_jOi0Y?

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