Nosso mestre CS Lewis também nos deu lições preciosas da
Moralidade cristã, até mesmo nos aspectos relativos à indumentária adequada ao modus vivendi cristão, e usou como
modelo a personagem SUZANA PEVENCIE, a princesa Suzana, que reinou em Nárnia
nos bons tempos pós derrota de Jadis, a Feiticeira-branca que depois mostrou-se
“verde”, nua e crua, em “A Cadeira de Prata”. Suzana chegou em Nárnia pela
primeira vez levada, quase que “a força”, por uma brincadeira cruel de Edmundo,
seu irmão, o qual, agindo a mando de satanás, decidiu zombar até o fim de sua
irmã caçula, Lúcia, que dizia ter encontrado um mundo mágico dentro de um
guarda-roupa. Movidos pela correria de fugir dos criados severos da enorme casa
de campo do Sr. Digory Kirke (este Sr. já tinha conhecido Nárnia - Livro "Os anéis mágicos" - e até, pode-se dizer, representaria o
próprio espírito de Lewis em sua casa de campo misteriosa), os quatro meninos
acabam “caindo de paraquedas” em Nárnia, e ali iniciam a saga épica para
derrotar Jadis. Todavia, após derrota da bruxa e a vitória de Aslam, e após os benditos anos do Reinado dos "quatro reis da profecia narniana" (na pintura em aquarela abaixo, a "nobre arqueira" nos bons tempos ao lado de Aslam),
...Suzana volta à Inglaterra e experimenta uma “queda
da Graça”, caindo nas tentações da vaidade e da vulgaridade, como ocorre com
uma infinidade de “filhas de Eva” em nosso mundo (a foto-tema do título deste post mostra a
Suzana já tentada pela “vaidade”, ou melhor, vacuidade, com um vestido que
suscita sinais de sua “ilusão diabólica”). Abaixo outro momento (talvez o derradeiro na escalada da perversão) em que a vaidade, levada até às últimas consequências, pode produzir a irresponsabilidade social, o relativismo moral e até a lascívia carnal, com a qual os demônios alcançam a vitória final sobre suas vítimas. (Suzana aqui já nem se importa com a exposição de sua "carne", fugindo iludida nas costas de um Unicórnio narniano, talvez um primo-bisavô de "Precioso": clique nas figuras para ampliar:).
Não esquecer que Lewis, conquanto tenha apontado o orgulho como o maior de todos os pecados, nos fez ver que o estopim, ou o trampolim para a soberba, é a vaidade, aquela exposta por Salomão em Eclesiastes 1,2. Para nós fãs ardorosos de Jack, fica a certeza do infinito número de lições possíveis para nossa instrução ao final de cada leitura de livros de Lewis! Viva Lewis!
Nenhum comentário:
Postar um comentário