O Verdadeiro “rei-Leão” que Lewis nos apresentou nas
“Crônicas de Nárnia” possui, em corpo, mente e espírito, a figura central do
Jesus Cristo terrestre, naquilo que em Teologia chamamos de “Cristocentrismo”.
Aslam é sempre coroado da mais alta posição, no ápice da mais elevada
hierarquia, tal como um “imperador de Além-mar” é empossado com as mais nobres
condecorações e honras militares! “Ele não é um leão domesticado”, repetem
sempre os seus diletos narnianos. No Planeta Terra Jesus iluminou para sempre a
cruz, antigo símbolo de maldição e morte, e a elevou à honra de ser o ícone da
salvação gloriosa oferecida por Deus-pai a todos os pecadores, seja ela
refletindo a luz do amor incondicional que se doa por inteiro, seja ela
refletindo a dor necessária a pagar os pecados daqueles que se arrependerem e
jamais voltarem a praticá-los. No Planeta de um país chamado Nárnia, o
“rei-Leão” também iluminou ‘a sua cruz’, a saber, uma mesa de pedra que acorrentava uma antiga maldição a ser
quebrada por um justo que sobre ela morresse! Com efeito, tanto a expressão
“mesa de pedra”, quanto as mesas de pedra em geral, nunca mais foram as mesmas
naquele Planeta de Animais Falantes,
e uma mesa daquelas passou a refletir não a antiga maldição, mas agora a bênção
inefável da vitória de Deus contra a Maldade-pessoal. A partir da revelação lewisiana da vida em Nárnia, o
Planeta Terra também passou a receber a expressão “mesa de pedra” com um estranhíssimo
toque nostálgico (como estranho é a nostalgia com a expressão “casa mal-assombrada”), e deve haver lugares
no Ocidente onde uma mesa de pedra chama a atenção de quem quer tenha nascido a
partir das “Crônicas de Nárnia”. Eis aqui mais uma grande contribuição de Lewis
ao espalhamento cósmico da “fama” de Jesus Cristo, que agora fez ecoar nos
espaços longínquos a estranha história de um Leão esfaqueado sobre uma mesa, e
de como os ratos começaram a falar após O terem libertado. Quem andou estudando
o Multiverso, na Astronomia e na
Física Quântica, como estudaram Michio Kaku, Brian Greene e Max Tegmark, já
deve saber que as “histórias” de salvação operadas por Cristo (João 21,25) já
chegaram a universos nunca dantes imaginados, muito além do que “captou” Lewis
quando “viu” Nárnia pela primeira vez, numa tampa de caixa de bombons. Que a
visão de Lewis possa ser a nossa visão! Que então vejamos sempre a centralidade
de Cristo EM TODOS os universos!
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
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