SALA DE LEITURA DA EAT

SALA DE LEITURA DA EAT
Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

domingo, 23 de outubro de 2011

O que acontecerá quando todos os protestos derem as mãos?

A onda de protestos mundiais contra o Sistema Financeiro e o Capitalismo está cada vez mais forte e organizada, e agora não é mais um sonho de John Lennon imaginar um mundo onde tais movimentos se tornem a regra cotidiana, e não uma exceção varrida para debaixo do tapete. Mas o problema emerge justamente daí: o que acontecerá com o planeta quando todos os protestos do mundo se unirem e paralisarem todas as atividades econômicas, exigindo justiça e distribuição de renda igualitária para todos os povos? É uma pergunta capciosa e pertinente, pois contém respostas com final-surpresa, precipitando a vida e o futuro de cada pessoa numa incógnita incômoda, a saber: ela pode alcançar a utopia da sociedade perfeita (onde ninguém passe fome e todos tenham moradia e certo conforto – isto se os donos do capital se permitissem tal milagre de conversão, ao invés de um imenso derramamento de sangue); ou ela pode incluir uma falência globalizada dos sistemas de abastecimento, e com isso fazer voltar a situação anterior, com os militares recuperando seu lugar e reativando a plutocracia (dizem que “se todos pudessem comprar, não haveria alimento para todo mundo”); ou ela pode apressar a Parusia (2 Pe 3,12), i.e, o retorno de Jesus, que então viria para o Juízo Final meritório daqueles que aceitaram a noção de “perder a sua vida para ganhá-la” (Mt 10,39).
Utopias à parte, o fato é que os protestos estão aí, e é cada vez maior o número de pessoas e povos inconformados com o desmando dos ricos, os quais entendem o mundo como um lugar APENAS PARA ELES usufruírem da produção, cabendo a nós outros apenas baixar a cabeça e passar necessidade. Assim sendo, fica aqui a nossa adesão aos justos protestos por uma economia mundial eqüitativa, onde a distribuição do pão chegue à mesa de todos, numa gigantesca eucaristia fraterna. Convidamos o leitor a ver os protestos clicando no título deste post.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A Prova de Tudo: 40 anos no deserto

Uma grande lição de vida nos dá Bear Grylls, todas as vezes que assistimos aos episódios da sua sensacional série “A Prova de Tudo”, e os espectadores cansados de novelas deveriam atentar para isso.

Se estivesse em carne e osso tridimensional, CS Lewis seria, certamente, um fã da série “A PROVA DE TUDO”, do Canal Discovery ou da Record News, e há boas razões para isso. O aventureiro, escritor, biólogo, botânico e montanhista britânico, chefe dos escoteiros ingleses e ex-integrante do Serviço Aéreo Especial (SAS) do 21º SAS Regiment (Artists Rifles – força especial do exército territorial das Forças Armadas do Reino Unido), EDWARD MICHAEL GRYLLS, tem todo o espírito dos heróis narnianos e ama a vida selvagem quase tanto quanto a amava Lewis, autor das Crônicas de Nárnia. Em suas espetaculares aventuras (todas feitas de propósito para ao final explicar como um homem comum, um de nós, sairia vivo de uma situação desesperadora) ele não poupa esforços para ir até onde sua saúde física e mental agüentam, dando ao espectador a certeza de que, se não souber todas as técnicas de sobrevivência, é melhor não se arriscar a fazer incursões por lugares desconhecidos, ou a fechar atrás de si uma porta pela qual venha a se arrepender depois. Para nós sensatos – por assim dizer – que ficamos sempre em casa na segurança e conforto do nosso lar, é muito fácil falar que fez isso ou aquilo em termos de aventuras, mas a verdade é que sem uma boa dose de risco calculado, ninguém jamais fez uma Aventura com “A” maiúsculo, como algumas que Lewis narrou (ER, Lúcia, Gilda, Riliano, Rippi, etc.), e o resto é só passeio.

Houve mesmo momentos mostrados em “A Prova de Tudo” onde aventureiros, como os 4 do filme “A Bruxa de Blair”, se sentiriam extremamente frustrados com sua desventura, não tivessem eles sucumbido em sua busca por uma prova para suas (des)crenças [um dia todos os descrentes certamente morrerão abocanhados pelo monstro em que não creram]. Por outro lado, os judeus devem gostar muito do seriado por se lembrarem, com ele, do quanto foi necessário uma prodigiosa ajuda de Deus para a sobrevivência de seu povo no deserto, durante 40 anos, sem a qual Israel jamais teria chegado a lugar nenhum e seria hoje apenas lembrança de um povo comido por abutres. É claro que muitos alegam que a série é boba porque Grylls está sempre acompanhado de seu cinegrafista. Sim, é verdade, mas como ele poderia filmar aquilo tudo? Ora, se há alguém com ele, este alguém deve ser tão bom quanto ele, ou no mínimo, um bom aluno dele. Por tudo isso, a EAT vem recomendar a cada um de seus alunos, amigos e visitantes que criem o costume de ligar sua TV no Canal Record News, aos sábados, 19:00hs, para ver o Sr. Bear Grylls dar uma magistral “aula de tudo” (porque “sobreviver é tudo”, como dizem os soldados no front), ou então no Canal pago “Discovery*”, terças-feiras, às 21h e aos sábados, às 11h. No título deste post segue link para esta opção*.

domingo, 2 de outubro de 2011

Manuscritos do Mar Morto já estão na Internet

Porque nós cristãos não devemos temer a notícia vista clicando-se no título deste post? Disponibilizando Manuscritos do Mar Morto na Internet, um museu de Israel poderia, supostamente, abalar os alicerces do Credo Cristão, pelo menos segundo pensam algumas vozes na Igreja Católica. Mas isto é um blefe. É mais outra daquelas situações para as quais Cristo diria “não temais”. Nada que os Manuscritos digam poderia levantar-se contra o Credo estabelecido, uma vez que este se baseia na Verdade fiel das Escrituras, e aqueles são fragmentos desta mesma verdade, contendo trechos do livro de Isaías e outros profetas. Afinal, foi o apóstolo São Paulo quem arrematou o assunto dizendo “nada podemos contra a verdade, senão algo que ao final se mostre a favor dela”, numa tradução ajustada e contemporizada do trecho II Coríntios 13,8. Isto significa que por mais que o mundo gire a Ciência cresça, nunca em tempo algum aparecerá alguém ou alguma notícia que ponha em risco a Revelação, assim como jamais alguém ou alguma coisa poderá negar que andaram pela terra lagartos gigantes, mesmo que suas aparências fossem diferentes daquelas que os cientistas conseguiram reconstruir por meio dos desenhos deduzidos dos crânios e esqueletos fósseis. A Verdade é uma coisa pétrea e objetiva na esteira do tempo, e nada, absolutamente nada, poderá desfazê-la ou fingir que não existe, exceto sob o erro de rematada paranóia. Logo, se antigos trechos das Escrituras foram e forem descobertos, o resultado mais certo para os cristãos é esperar alegre e confortavelmente por uma benfazeja ampliação da Revelação, como se o próprio Deus estivesse renovando nossa fé, e brindando nossa devoção com aquilo que o futuro traria de qualquer maneira, com ou sem a nossa opinião. Durmamos em paz, e declamemos, felizes como Dona Saúva Porcristus: “Vinde, ó Verdade bendita, para o nosso meio, que é teu meio, lugar de onde nunca saíste e onde sempre serás bem recebida, como mãe de nossa fé”.