Num vídeo extraordinário, G.K. Chesterton aponta 1001 razões
para ser católico, e, devido à lógica bombástica com que ele defende sua
proposta, é melhor o leitor assistir o vídeo antes de continuarmos nossa
conversa (por favor clique
AQUI). Sem contar outras boas produções do Youtube onde os próprios
“evangélicos” estão reconhecendo uma ‘volta’ para a Igreja Católica, como se
pode ver no vídeo seguinte (clique AQUI e assista).
Todavia nosso tema não é este, mas sim apenas uma ou duas razões para que
intitulemos este artigo com a frase “todas as igrejas deveriam ser católicas”.
Senão vejamos. O tema básico é aquele que a Igreja Católica defende há quase
2000 anos, a saber, a nossa alegação de que a
Igreja é mais importante que a Bíblia! – Temos 1001 razões para pensar
assim. Aqui oferecemos apenas duas,
mas avisamos que em breve haverá um vídeo sobre o assunto no nosso Canal StudioJVS. A 1a razão é que, antes
de Jesus vir à Terra, o que existia em termos de Palavra de Deus era apenas o Velho Testamento, ou seja,
a Lei, os Salmos e os Profetas. Vindo o Messias, Ele mesmo chamou 12 apóstolos
e estes constituíram a primeira igreja do Cristianismo (que substituiu o
Judaísmo na chamada história da salvação). Após uns 300 anos, o grupo chamado
por Jesus já contava com muita gente “cristã”, e por isso pode-se dizer que a igreja crescia em graça e sabedoria diante
de Deus e dos homens, o que já se via desde Atos 2,47. Entretanto, até 3
séculos após estes fatos, TODA A História
Da Salvação era contada de boca a boca, e todos os salvos deste período
tinham fé na palavra DOS DISCÍPULOS e seus seguidores, a saber, todos aqueles
que acreditavam que o Nazareno de fato ressuscitou. Porém, no andar da
carruagem, os cristãos (leia-se a Igreja) sentiram que era necessário
selecionar, compilar, agrupar, fixar, os escritos sobre o plano de Deus e a
passagem de Jesus pela Terra, de tal modo que ficasse claro o que era heresia e o que era a Verdade:
Ali nascia o Novo Testamento, naquilo que a Igreja chamou de canonização escriturística. Assim pois
fica claro que, não existindo nenhum registro escrito sobre Jesus e a salvação
das almas pela Ressurreição, a Igreja
foi a responsável por redigir, selecionar, compilar e fixar os livros do
Novo Testamento que nós temos hoje, ficando claro que a Verdade teria se
perdido SEM esta obra salvífica da
Igreja! Igreja salvífica? Sim. Aqui está a outra razão: Quando Paulo saiu a
perseguir e apedrejar a Igreja pela estrada de Damasco, uma voz do Céu lhe
disse: “Paulo, por que me persegues?”. Paulo perguntou quem era, e a Voz lhe
disse: “Sou eu Jesus, a quem tu persegues”. Logo, Jesus se identifica e se auto
intitula ‘Igreja’, e por isso a Igreja salva, porque Jesus, que é a Igreja,
salva. Assim, a Igreja é mais importante
que a Bíblia, porque foi a Igreja quem nos deu a Bíblia, e não o contrário!
Por último, é preciso perguntar por que todas as igrejas deveriam ser
católicas? Claro que não, porque todas sabem que era a Igreja Católica que “nascia”
em Antioquia, e era a Igreja Católica que estava sendo perseguida na estrada de
Damasco! (At 26,1-23 e I Co 15,9).
quarta-feira, 30 de agosto de 2017
domingo, 20 de agosto de 2017
Porque todas as igrejas deveriam batizar crianças...
Afora as razões alegadas pela Igreja católica, como aquela
de entender a salvação INTEIRAMENTE DE GRAÇA para quem nem sequer começou a
pecar, há uma razão teológica oculta na administração do sacramento aos
pequeninos, pelo seguinte motivo. A salvação de Cristo é operada em duas frentes (o corpo e o
sangue da Eucaristia, o corpo e a alma da ontologia, a caridade e a fé da
teologia, etc.), a matéria e o espírito, e ambas são exigidas para corrigir a
alma humana e purificá-la para que esta possa entrar SANTA no Paraíso dos santos. Assim sendo, e tendo Cristo instituído a
Eucaristia na mesma equação matéria/espírito (para alcançar TODAS as almas e
expor a estrutura material/espiritual do Céu), Ele sabe que uma criança é muito
mais “levada” a influenciar-se e dedicar-se às coisas da matéria do que às do
espírito, e por isso Deus não esperaria a chegada da maturidade para “seduzir”
uma alma a batizar-se nas águas. Pelo contrário, vendo o quanto uma criança adora água,
piscina e banhos, levá-las ao seu Reino oferecendo justamente aquilo que elas
mais gostam seria o mínimo que Ele faria para repetir o “deixai vir a mim as
minhas criancinhas”, pois no Reino Celestial são elas que brincam de nadar,
mergulhar e salpicar água por todos os lados, em mares, rios e lagos, na
companhia de peixes, tartarugas e hipopótamos falantes! Basta que façamos a
seguinte comparação: converse sobre coisas do espírito com uma criança e veja a
sua reação, que será sempre “meio enfadonha e sem graça” para elas; depois
apresente um brinquedo ou uma bola e a convide para brincar: veja que sua
reação será de êxtase e profundo entusiasmo, exatamente como se comportam as
crianças do Paraíso e exatamente como Deus quer! - Logo, não faz sentido negar o batismo às crianças, QUANDO
ELAS SÃO O MODELO PERFEITO de conversão que agrada a Deus e explicita o modus operandi da salvação que o Senhor
deseja para todos nós, já que “se não vos tornardes como criança, não entrareis
no Reino”. Agora, se um protestante ADULTO vai entender isso, eu duvido! Afinal
eles foram doutrinados há vários séculos com a visão maniqueísta e bitolada de
Lutero e seus seguidores (embora a Igreja Luterana aceita o batismo como sacramento
e também batiza crianças!)... É isso aí. ASSISTAM ESTE VÍDEO NO SEGUINTE LINK:
https://www.youtube.com/watch?v=x3W1MNsdu08
https://www.youtube.com/watch?v=x3W1MNsdu08
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
Perigo! De um Papa comunista se pode esperar tudo!
Além do erro “de origem” na renúncia do Papa Bento XVI, além
do erro do populismo que relativiza todos os pontos fortes da Moral Cristã,
além do erro catastrófico de considerar a Bíblia e o Alcorão equivalentes, e
além de considerar o Islamismo como “similar” ao Cristianismo (porque ambos são
monoteístas!), o Papa Francisco vem agora mais uma vez, com seu populismo
irresponsável, reconhecer simplesmente que “Lutero estava certo”, dentro de sua
tresloucada heresia (confira a patuscada NESTE
link). Pior, a Igreja inteira, num estranho gesto de omissão inexplicável,
queda-se muda diante de um líder que dá todos os sinais de ser um
“Chico-comuna”, como nunca houve antes na história do papado!. Com efeito, o
que parece estar necessitando de uma profunda compreensão é a atual visão
católica das duas frentes da Teologia da Salvação, a saber, a Misericórdia de
Deus e a misericórdia do Homem. Porquanto
a primeira frente, por subsistir no coração de um Ser infinitamente justo,
não pode prescindir da Moral judaico/cristã para estabelecer um limite mínimo
razoável ao coração humano decaído, sob pena de ensejar a injustiça a habitar a
Pátria Celestial, afrontando os corações puros e honestos das almas santas de
Seu Reino. Isto significa que a Justiça de Deus não é cega e jamais faz vista
grossa para deixar entrar criminosos no meio dos santos! Significa que ser
cristão também é ser uma espécie de “separatista nato”, capaz de farejar a
maldade e expulsá-la de sua presença como Deus expulsou satanás! O Papa, pois,
deveria ser feroz e ferino no trato
com terroristas disfarçados de religiosos, sobretudo os que chegam com
turbantes e burcas!. A segunda frente é a doutrinária, na qual o Cristianismo
original, preservado pelo Catolicismo romano, não pode sonegar ou manipular,
mesmo que sua severidade faça escassear seus seguidores! Afinal, Jesus nunca se
derreteu por multidões! Teve uma péssima experiência com uma delas e a ouviu em
coro gritar “crucifica-O!”... Logo, não poderia ser um Papa “normal” aquele que, depois de 2000 anos, viria a dizer que
a doutrina da justificação de Lutero estava certa, quando o monge agostiniano
despedaçou a sã doutrina e relativizou a importância das boas obras, ensinando
a heresia da salvação somente pela fé! Cruz credo!... Afinal, QUEM É este Papa
Francisco? Teriam alguns tipos de cristãos razão em compará-lo ao antiCristo? A
pensar...
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