SALA DE LEITURA DA EAT

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Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Respondendo à nova cegueira católica


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Querida irmã "Maria": Passei seu comentário para o Padre Dornelles e acho que ele vai lhe responder com mais conteúdo técnico do que eu. Mas julguei por bem lhe adiantar alguma luz nesta direção, explicando que a Teologia Católica, como a rigor todas as teologias, possui certas compreensões formais (expressas, oficiais, legisladas ou canonizadas) e outras informais, as quais como que "perpassam" a Revelação sem uma necessidade precípua de expressão redacional, cabendo aos seus leitores a inspiração de Deus e a inteligência aplicada às entrelinhas da lei, da homilética e da Bíblia Sagrada. A meu ver, a expressão "UNA CUM" se aplica aos casos de compreensões expressas nos documentos da Igreja, mas também nas entrelinhas, ficando a sua interpretação com o seguinte significado, resumidamente falando: "TODA MISSA, desde Cristo para cá, ficou estabelecida como uma 'extensão' da mensagem e do poder de Jesus à Humanidade, cuja incumbência caberia a São Pedro e a seus sucessores, estando TODOS ESTES ligados transcendentalmente a Pedro, o Primeiro Papa e discípulo número 1 de Jesus. A partir de Cristo e depois de Pedro, TODOS os seus sucessores estariam ligados a um mesmo espírito e a uma mesma 'comunicação direta com o líder maior da Igreja', sendo este necessariamente o que o Conclave elegesse como papa; daí a palavra COMUNHÃO, que traduz, a rigor, em princípio e em última instância, uma ligação íntima com a mensagem do sucessor de Pedro, seja qual fosse o cardeal escolhido para ocupar o sagrado 'trono' de Roma". Neste último caso, como você pode ver, se o Conclave elegesse um papa de coração maligno, TODOS os outros pastores (bispos) e sacerdotes (padres) estariam COMUNGANDO da maldade e da falsidade encontrada no coração daquele eleito papa, e por isso a única solução seria, não havendo um novo Conclave, a celebração de missas "independentes de Roma", embora continuassem sendo missas católicas romanas. Neste último e infeliz caso, nenhum católico deveria participar das missas celebradas por qualquer padre que "comungasse" com o falso papa, sob pena de contraírem para si o mesmo mal e falsidade encontrada no coração do falso papa. Enfim, a Missa UNA CUM é a missa católica oficial propriamente dita, mas ela passa a ser maligna e envenenada quando celebrada EM COMUNHÃO com um falso papa. Os católicos conscientes são obrigados a não participar da missa UNA CUM quando houver um falso papa, sob pena de excomunhão da família católica. Eis o meu resumo. Mas aguarde a palavra do Padre Dornelles, um dos poucos padres de nosso país a celebrar a verdadeira missa católica UNA CUM CRISTO. Fica com Deus e Maria passe na frente.