Ao contrário do que se sabia acerca do cérebro humano, a
saúde mental não está necessariamente ligada à higidez ou perfeição encefálica, podendo
existir em condições precárias ou insuficientes, “dentro de um mínimo de espaço
de atuação de Deus, onde o Espírito Santo possa atuar e falar”. Isto ficou
provado no episódio do operário que teve o crânio trespassado por um vergalhão
numa obra no Rio de Janeiro (veja NESTE
link) [coisa que estranhamente quase se repetiu aqui],
cujo estado final, de absoluta saúde física e mental, provou que maior é aquele
que está em nós do que aquele que está no mundo. É óbvio que não pensamos que o
espaço físico dos neurônios e dos miolos seja o lugar onde o
Espírito de Deus age no interior da mente humana, porque o Espírito é espírito
e não precisa de espaço algum, assim como os verdadeiros adoradores não precisam
de templo (Jo 4,20-24). Além do mais o Espírito sopra aonde quer (Jo 3,8) e não
há um lugar onde não possa ir, como sabemos por nosso Credo Escatológico (Salmo
139,7-10). Isto pode dar margem a algumas conclusões estarrecedoras: (1a)
Fetos anencéfalos podem ter uma chance de viver normalmente no meio da
sociedade, o que torna o seu aborto um assassinato como outro qualquer; (2a) A
morte do coração ou mesmo do cérebro pode não corresponder à morte do
indivíduo, e por isso a doação de órgãos deve ser revista com cuidado; (3a) A
localização da consciência pode não estar no cérebro ou ter uma localização
“flutuante”, dependendo do tempo que resta para o cumprimento da missão
determinada pela vontade de Deus; (4a) E outras a pensar, como a da
inteligência animal e a da Evolução das Espécies. Finalmente, o que devemos ter em mente é a conversão de entrega total do coração a Cristo, pois este é o único processo onde o homem passa a ser, milagrosamente, uma parte "viva" da mente de Deus, e por isso não mais vive ele, mas Cristo nele vive.
sábado, 15 de setembro de 2012
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