Continuando nosso "papo"
sobre o Segundo Sol, e dada a demora de sua chegada (que alguns analistas
dão como 100% ilógica, porque já deveria ter havido um grande estrago se de
fato um Segundo Sol tivesse se acercado de nosso Sol – doravante chamado "Arbol"), passei
a elucubrar uma nova possibilidade de raciocínio a partir da demora, como
qualquer cristão racional deve fazer. Diante de qualquer dúvida ou enigma, seja
natural ou sobrenatural, os cristãos inteligentes costumam “elucubrar teorias”
(nada a opor) para, a partir da coerência delas, tentar alcançar uma presumível
verdade subjacente ao fato, verdade que todo fato invariavelmente carrega.
Assim sendo e por conseguinte, o raciocínio mais lógico – e aprovado pela
Ciência – nos dá conta de que, SE um Segundo Sol se acercasse do nosso velho Arbol,
no mínimo uma “saraivada de ventos” cósmicos iria ser sentida nas proximidades
da Terra (doravante Tellus), sem contar com aumento na queda de asteróides e
cometas, alterações no magnetismo terrestre, oscilações orbitais e abalos
sísmicos, distribuídos por todos os planetas da família de Arbol! Tellus então
já deveria estar de fato muito doente, com tremores medonhos e febre alta,
temperaturas mortais (seja nas regiões frias ou quentes), erupções dantescas,
enormes tsunamis nascidos de tremores na abissal, etc., para lembrar apenas
estes. Inobstante, o que ninguém pode negar é que, apesar da indisfarçável
anomalia nas proximidades de Arbol, até agora nada aconteceu que chafurdasse
tudo, ou chafurdasse ao ponto de trazer cientistas a público contando a
terrível “boa nova” (para efeito do raciocínio deste artigo, não considerarei
aqui que os cientistas já sabem de tudo e foram, em sua totalidade, proibidos
de contar a verdade). Neste sentido, há então uma brecha para se imaginar que,
se o Segundo Sol de fato já chegou, e se até agora nada
aconteceu de extraordinário que unisse o mundo inteiro numa prece de pavor,
então a única saída lógica para este enigma é aquela que o Cristianismo oferece
(sobretudo o Cristianismo de CS Lewis), a saber, aceitar a possibilidade de que
os próprios anjos de Deus, sob ordens de Jesus, estejam no controle das coisas,
não apenas conduzindo o Segundo Sol ao seu destino de retorno, bem como
impedindo que a tal “saraivada de ventos” e outros abalos nos atinjam, como
seria bem próprio de um “Deus-misericordioso-com-um-calendário-a-cumprir”!
Aliás, a bem da verdade, os anjos de Deus SEMPRE estiveram no comando das
coisas, conduzindo-as pelas veredas da Providência e organizando-as para que
também cumpram os horários e as exigências do plano original da Criação! Não é
à-toa que a Escritura diz que “todas as
coisas cooperam conjuntamente para o bem daqueles que amam a Deus”, e penso
que os anjos podem operar milagres mesmo para aqueles que não amam a Deus!
(Vimos isso nas três viagens que Weston fez pelo espaço profundo sob permissão
dos eldila, sem a qual nave alguma pode sair de Tellus e ultrapassar o cinturão
lunar!). Enfim, está aí uma resposta portentosa e glamourosa, que ornamenta com
palmas de ouro todo o atual teatro de operações da Parusia, independente do jus sperniandi dos demônios que se
julgam donos de Tellus por um antigo direito de Lúcifer. Logo, nossa única
atitude é mesmo “vigiar e orar e esperar no Senhor”, porque Ele tem cuidado de nós. “Mil cairão à nossa direita, dez mil
cairão à nossa esquerda, mas os justos não serão abalados”, e isto não tem nada
a ver com Arrebatamento.
É apenas vontade de Deus. Lembram da paz que excede todo entendimento? É ela
mesma. Amor puro.
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