“A mentira é o único pecado a quem Deus atribui a
paternidade ao diabo”, já lembrava o Pr. Silas Malafaia interpretando o
Evangelho de João (8,44). O Filho de Deus, nosso salvador Jesus Cristo, chegou
a experimentar a mais destruidora face da mentira no Monte da Tentação, quando o pai da mentira lhe levava a própria Palavra de Deus “enviesada”, ou seja,
usada para combater a verdade, sendo ela mesma a verdade. Avançando no tempo, o
homem do Século XXI está diante de uma nova realidade, igualmente atordoante: a
verdade agora está tão soterrada de engodos e falsidades que a mentira tomou o
lugar da verdade, apresentando um novo planeta não mais chamado Terra, mas “Miragem”,
onde tudo é falso e ameaçador. Eis o argumento central deste post, e a partir dele destrinçaremos sua
conclusão. A saber. Se na Palavra de Deus Jesus fez tantas advertências contra
a mentira e os males dela decorrentes, e se chegou a dizer que o inimigo da
Humanidade é o pai da mentira, temos que ir mais longe no pensamento do Senhor
e “esgaravatar” por entre as folhagens, pois há muito mais verdade “por baixo”
das palavras do Nazareno. Vejam como começa este argumento: Jesus disse “todo
aquele que comete pecado se torna escravo do pecado” (João 8,34), e, após todos
os anos de prática daquele ato, seu praticante já não está mais no comando de
si mesmo, e sim o pecado que habita em sua carne. O que significa este fato em
relação à mentira? Significa o óbvio, isto é, que se alguém inicia a escalada
suicida da prática de uma maldade qualquer, é esta quem dominará a mente que a
está praticando e, ao final, a inteligência respectiva não mais “enxergará” ou
distinguirá aquela prática maligna de algo ruim, e passará a encarar aquilo
como algo primeiro tolerável, depois aceitável, depois agradável e quase ao
final terá aquela maldade como coisa “normal” e ao final a interpretará como
“bondade”. É isto o que quer dizer ESTA
matéria com seu título auto-explicativo, em relação ao pecado da mentira.
Enfim, quando descobrimos que a mentira faz com que o nosso cérebro se adapte à
desonestidade, e com esta toda a realidade é deixada de lado e só a falsidade
passa a figurar nos nossos planos e atitudes, estamos sim fundindo nossa alma à
alma do pai da mentira e perdemos a nossa individualidade, ficando condenados à
perdição eterna de nossa alma. No artigo do link o exemplo maior vem da
política nacional, e é assim que a sujeira de Brasília nos dá um poderoso
exemplo do perigo que corre o mentiroso, numa verdadeira catequese da verdade
como faz o Evangelho de Cristo. Que esta advertência calhe fundo em nós, se é
que ainda não tenhamos caído na tentação de usar a mentira como fundamento
sistêmico de nossas ações. Que Deus tenha pena de nós e nos livre de tal
desgraça.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2017
Assinar:
Postar comentários (Atom)
joão, eu sou um admirador seu, gosto dos seus post. e este sobre a mentira e muito bom
ResponderExcluir