A existência de enormes ratos em alguns lugares do mundo (inclusive
no Reino Unido de CS Lewis) vem mais uma vez abrir os horizontes para uma
comprovação acerca de algo que Lewis contou em suas “Crônicas de Nárnia”,
consagrado no personagem Ripichipi, o ratinho-ratão corajoso que lutou em
batalhas e se tornou herói, após desatar as cordas que prendiam Aslam à
malfadada “Mesa de Pedra”. O problema era que dentre muitos leitores das
Crônicas, alguns do tipo sem graça ou céticos, chegaram a achar incompatível ou
absurdo o tamanho de Ripichipi, fugindo completamente aos padrões terrestres
até então conhecidos. Diziam que Lewis não teve o menor cuidado em inventar uma
estória que fosse ao menos de longe plausível, e a maior prova dessa
“incongruência” seria o disparate científico encontrado na dimensão dos
animais, inclusive do leão que para Lewis é o próprio Deus. Inobstante, para
nós da EAT, tal espanto nos colegas céticos é que é estranho, pois quem se der
ao trabalho de estudar a paleontologia, a arqueozoologia ou mesmo as
notícias de regiões longínquas, irá fatalmente dar de cara com animais
enormes, e ficará a pensar seriamente por que tais “monstros” não existem mais
ou por que desapareceram (esta última se coadunando mais com outro mistério
lewisiano, pois Jack chegou a admitir que muitos bichos da criptozoologia não morreram,
mas apenas “mudaram de lado”, transportados por Deus para mundos onde a maldade
humana não os alcançaria – aqui estariam faunos, unicórnios, sereias, etc.).
Todavia e contudo, animais comuns catalogados pela ciência também mudaram de
tamanho – como cavalos e tigres: os cavalos eram menores e os tigres maiores –
e isto prova que a biologia básica dos seres também é obra da vontade de Deus,
e os tamanhos atuais são mera “coincidência” de tempo e lugar, pois no futuro
poderão alternar-se. Enfim, o fato é que na escatologia lewisiana, tudo o que é
bom no Além fica maior, e o que é mal para definhar na infinitesimalidade, não
extinguindo-se por inteiro. Porém, encontrar agora, em pleno século XXI, um
rato de 1 (um) metro de comprimento, pode ser uma dica prévia de Deus para
alegrar o coração dos fãs de Nárnia, sobretudo crianças, todos ansiosos por
reencontrar Ripichipi e Aslam no Paraíso. Glória a Deus!
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
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