O único medo explícito que Lewis tinha era confessamente o
da pobreza, ou o de ficar pobre e passar necessidades. Sem ter em mãos todos os
dados das pesquisas mais recentes sobre este tema, nosso mestre acertou em
cheio nas razões de seu pavor secreto, uma vez que a pobreza pode levar à
deficiência mental grave, com sérios prejuízos à capacidade cognitiva (como
mostra a seguinte pesquisa NESTE
link), que era a luz mais brilhante em Jack. Todavia e com
efeito, correm questões paralelas neste mister, pois há muitos exemplos de
verdadeiros gênios oriundos da pobreza, como muito bem mostrou o filme “Encontrando
Forester”, embora as estatísticas não sejam nada boas quando coletam dados
nos países do Terceiro Mundo, sobretudo do Brasil e da África (veja um exemplo NESTE
link). Assim, mesmo que as exceções a esta regra sejam bem consideráveis, o
fato é que o corpo humano e o cérebro humano, quando vivenciam situações de
carência extrema, dificilmente se desenvolvem a contento, e por isso a
imbecilidade e a necedade tem mais peso estatístico nas pesquisas realizadas
entre os miseráveis de todos os continentes. Finalmente, deve-se também pontuar
que ao falar do grande medo de Lewis, não se deve esquecer de relatar que Jack
não era lá um sujeito muito corajoso em vários outros ramos da vida, dos quais
se deduz que ele temia até coisas como “casas mal-assombradas”, seres estranhos
da criptozoologia, insetos e até “anjos”, em suas experiências em idade menos
madura. Nos livros que escreveu com idade mais avançada, mostrou ter vencido
quase todos os seus medos, a exceção do da pobreza, salvo detalhes mais
obscuros em suas “confissões”. Enfim, o clássico “medo de ofender a Deus”, que
todo bom cristão deve ter, não deve entrar neste argumento, por razão óbvia. Já
dizia o salmista, que “o temor do Senhor é o princípio da Sabedoria”, e Jesus
enfatizou bem: “não deveis temer ninguém, exceto aquele que pode fazer perecer
no inferno a alma e o corpo”.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
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