Com
uma frequência inexplicável e descabida, a Rede Globo de Televisão tem
produzido novelas cada vez mais repetitivas, com o foco de seus enredos cada
vez mais enfadonhos na mesma lenga-lenga de sempre: sexo sem compromisso,
traição conjugal, mulheres levianas, paixões proibidas (e paixões que
justificam qualquer desfecho), enfim, tudo girando sempre na monótona roda de
uma sociedade ultrafreudiana, onde tudo gira em torno do sexo e para o sexo.
Assim sendo, cremos ter chegado o momento em que a alta cúpula da Globo deveria
parar e repensar o seu enfoque programático, admitindo com sinceridade a sua
mesmice e a franca alavancagem de uma nova programação, onde a mudança pensada
poderia contemplar novelas (se é que estas ainda devam existir) que sejam educativas
e técnicas, ao invés de romances água com açúcar de baixo calão. Pelo menos é o
que propõe um bom artigo de Paulo Milet (leia-o NESTE link), sem dúvida motivado pela crescente insatisfação dos
folhetins à grande parte das massas que outrora vibravam tanto com novelas
inteligentes como O BEM AMADO, O REBU, ROQUE SANTEIRO, RODA DE FOGO, etc.. De
fato e com efeito, temos catalogado um fenômeno social muito interessante
nestes últimos anos, a saber: famílias inteiras sentadas do lado de fora de
suas casas bem nos horários ditos “nobres” das novelas da Globo, ou jogando
cartas, damas, passeando de “night-bikes”, lendo, jogando conversa fora, enfim,
fazendo outra coisa que não vendo novelas! Isto é um ÓTIMO sinal de que as coisas estão mudando, ou de que o povo
já se cansou da mesmice novelesca, ou de que chegou a hora – e já vem tarde – de
os diretores globais repensarem suas programações. Qualquer atitude que marche
contra a mudança desejada pelo povo – e apontada pelos novos comportamentos
sociais – só poderá ser encarada como miopia ou desespero, senão vejamos: ![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuHYTgkCfavnnzTkzjiqbfzGXx4LANccIPHD-86T_6y2fBUZLI5zFqFyInht8DsOf1nB2VRaOAXDqQ5-eLuNmy0zUK_ZZjHyDfDcbbXZdQgs_2vd4mjeuMliD9OrTiI6tsfHSOvosCgb0/s1600/Novelistas+n%C3%A3o+podem+ser+m%C3%ADopes.gif)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuHYTgkCfavnnzTkzjiqbfzGXx4LANccIPHD-86T_6y2fBUZLI5zFqFyInht8DsOf1nB2VRaOAXDqQ5-eLuNmy0zUK_ZZjHyDfDcbbXZdQgs_2vd4mjeuMliD9OrTiI6tsfHSOvosCgb0/s1600/Novelistas+n%C3%A3o+podem+ser+m%C3%ADopes.gif)
A
miopia seria não enxergar que o enredo das novelas já cansou (pelo menos já
cansou boa parte da audiência outrora fiel a elas) e o desespero seria a miopia
de não enxergar nada que possa atrair mais audiência, o que é uma tremenda
mentira (o mundo é encantado e encantador demais para que uma megamultinacional
como a Globo não consiga captar, no planeta inteiro, coisas que cativem seus
telespectadores). Todavia e finalmente, há uma terceira hipótese para a
insistência com as novelas: é o desespero de seu “governo-oculto” em ver que
grandes somas da população estão se voltando para a religião (3 milhões com o
papa na JMJ e outros milhões com os evangélicos, conversões de artistas, etc.)
e assim ele precisa insistir na depravação como último recurso para
ressodomizar o mundo! Se assim é, glória a Deus por mais uma vitória de Cristo,
que vai, correndo por fora, mas ganhando almas, no silêncio das televisões
desligadas. Amém.
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