Este fato está em voga há mais de 100 anos, mas nestes
últimos tempos, chegou a beirar o absurdo. Imagine o leitor que qualquer coisa
que se faça, se tiver por fundo a exposição de uma verdade bíblica, os
“crentes” imediatamente se armam e saem a detratar tal obra, mesmo que se trate
de uma genial obra de arte. São verdadeiros juízes de plantão, prontos para
empurrar goela a dentro, aquilo que eles tomam como a única interpretação
válida de uma revelação divina, nem que esta esteja envolta em mistérios sem
fim. Recentemente o caso está a apontar para as recentes notícias chegadas
sobre a descoberta da Arca de Noé (veja NESTE
link uma das últimas) e a realidade inquestionável do Dilúvio Global [neste
mister, veja o leitor que até Robert O. Dean, ex-militar da inteligência da
Maria norte-americana, confessou
a descoberta pela NASA da arca encravada no Ararat, tal como descrito no
Pentateuco]. Pois bem. O problema então se agudizou quando um autor/diretor de
cinema decidiu filmar o Evento-Noé e levar ao grande público A VERSÃO DELE da
narrativa bíblica de Moisés. Assim, o filme “Noah” (Noé), de extraordinária e
milionária produção, conta coisas sobre o Dilúvio para as quais nem mesmo a
Bíblia foi muito clara, dando aos leitores dela toda liberdade para construírem
uma narrativa que explique os pontos obscuros daquela Revelação
veterotestamentária. Neste sentido, os autores/diretores Darren Aronofsky/Ari
Handel contaram ao mundo como foi que Nóe, sozinho com sua frágil família, pôde
construir aquele barco enorme, capaz de caber todos os casais de animais para o
repovoamento do mundo. E mais, explicou sobre QUEM foram os auxiliares de Noé,
tanto na construção da Arca quanto na proteção dela, numa época tão pecaminosa
que “irritou” Deus (até o limite de Sua incansável paciência, como em Sodoma e
Gomorra), na qual hordas e mais hordas de povos malignos tentavam destruir a Arca
ou entrar nela, levando seus pecados para o Novo Mundo. Assim, com esta base
lógica, o autor contou uma história que só se vê no Livro de ENOQUE
ou nos livros de CS Lewis, como nas Crônicas de Nárnia, no episódio de Ramandu.
E o que veio depois? Ora, todos os religiosos biblistas que viram o filme
protestaram com ira, como se pôde ler NESTA
notícia em questão.
Enfim, é mais um episódio lamentável da atual safra de crentes
água-com-açúcar, os quais, além de entenderem pouco a Revelação, ainda se
postam como juízes das artes alheias. Triste, triste.
quarta-feira, 21 de maio de 2014
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