Já não é sem reservas que esta Escola vem declarando, em
diversas mídias (vide um exemplo NESTE link chamado “O
encanto dos encantos”), que a beleza e sobretudo a sensualidade das feiticeiras
da antiguidade era um fator-chave no poder de sedução dos inimigos de Deus (os
demônios) e que este fator está prestes a
reaparecer no mundo e reinaugurar todas as desgraças que a bruxaria fazia
nas sociedades antigas e medievais. Uma prova de que esta verdade está já a
bater às portas de nossos lares é a série "Charmed"
(estranhamente encerrada há uns 15 anos), na qual as bruxas eram lindíssimas e
sobretudo sensuais, e pior, vencendo as batalhas como se fossem do Bem ou como
se as “danadas das fogueiras” tivessem sido injustiçadas pela História(*NR).
Todavia e contudo, o ponto onde tal matéria vem a calhar com a Teologia
Lewisiana que esta Escola ensina precisa ser sempre reexplicado, porquanto não
há neste século uma só inteligência capaz de ver a sutileza de tal maldade e o
perigo de tal malícia e muito menos quem tenha boa vontade para ouvir o outro
lado. Com efeito, adicionar beleza e sensualidade a quem já detém um poder
enorme de seduzir e desviar, não poderia deixar de ser a arma mais utilizada
por Satanás, sobretudo numa sociedade hedonista e instintivamente corrompida
como a pós-moderna. Aliás, a bem da verdade (embora talvez fazendo mal à atual
verdade oculta nesta época), não está faltando muita coisa para que as mulheres
deem este último e derradeiro salto, a partir do qual não haverá mais retorno à
sensatez e a Humanidade cairá de vez no Lago de Fogo. O diabo fez o que quis,
i.e., levou as mulheres à depravação total e à maior leviandade de toda a
História (golpeando de morte todo pudor), e por isso para aquele último passo
não falta mais nada, a não ser a entrega da “chave dos feitiços”. Se assim é,
nada mais há a dizer até que Jesus volte: “Deus tenha pena de nós”.
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(*NR) – Segundo CS Lewis, não houve injustiça alguma na
história, se levarmos em conta que a mentalidade da época acreditava, piamente,
que havia pessoas pérfidas, cujo coração planejava a crueldade contra crianças
e a aniquilação do juízo mental de suas vítimas. Mas veja o que disse Lewis,
nas palavras dele: “(...) A razão pela qual não se executam mais bruxas hoje em
dia é que não acreditamos que elas existam. Se acreditássemos – se realmente pensássemos
que existem pessoas pérfidas entre nós, que venderam a alma para o diabo,
receberam em troca poderes sobrenaturais e usaram esses poderes para matar ou
enlouquecer os vizinhos, ou para provocar calamidades naturais —, certamente
concordaríamos que, se alguém merecesse a pena de morte, seriam essas sórdidas
traidoras. Não há aqui uma diferença de princípios morais, apenas de enfoque
dos fatos. Pode ser que o fato de não acreditarmos em bruxas seja um grande
avanço do conhecimento, mas não existe avanço moral algum em deixar de
executá-las quando pensamos que elas não existem. Não consideraríamos bonzinho
um homem que não armasse ratoeiras por não acreditar que houvesse ratos na
casa”. [“Mere
Christianity”, livro 1, Cap. 2, ‘Algumas objeções’, parág. 8, pág. 13, em
pdf].
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