Deus deixou, de propósito, um gigantesco véu sobre todos os mistérios, por nosso merecimento. |
“O Universo se esquiva pra não dar explicação” – O Grupo
baiano Penélope Charmosa, em sua
música “Buganvilia” (ela
está AQUI), toca bem neste assunto. E tem muito mais sinais desta verdade
espalhados pelo mundo, sendo um dos melhores o extraordinário artigo do mestre Artur da Távola, chamado “Pedindo a Deus que Ele seja mais
fácil”, no qual o grande escritor brasileiro fala aparentemente revoltado
por ser tratado como “criança cósmica”, para a qual é proibida toda espécie de
revelação de Deus, exceto a que a Bíblia faz (digamos, com perdão pela
irreverência), a qual é inútil, por
assim dizer, pois depende de interpretações as mais diversas e sempre poderá
ser rechaçada pelos cientistas venais aplaudidos pela mídia igualmente vendida.
O próprio Jesus, em diversas ocasiões, pareceu deixar evidente que muitas
verdades seriam propositalmente omitidas ao grande público (como se pode ver em
Mateus 13,11, quando Jesus diz que “a vós é permitido conhecer os mistérios,
mas a eles não), pasmem, e pior, sendo algumas verdades negadas até mesmo aos
discípulos da época, uma vez que eles também não tinham ainda certos
conhecimentos que somente hoje poderiam ajudar a compreender certas coisas que
passariam longe da capacidade de entendimento de uma consciência não
tecnológica. Isto pudemos verificar naquele trecho de João 16,12, onde ele
conta que Jesus um dia disse: “Tenho muito o que vos contar ainda, mas vós não
podeis suportar agora”. Enfim, o Cover-up não pode ser encarado como uma coisa
100% maligna, pois, como vimos, o próprio Deus fez e FAZ uso dele,
deixando a Humanidade “às escuras”, por assim dizer. Logo, somos obrigados a
voltar os olhos para a malignidade humana,
pois a única resposta para o silêncio de Deus seria o fato de “o quão cruéis
nós nos tornamos com a Queda de Adão, e o quão maligno é o coração humano”, o
qual obriga ao próprio Deus a literalmente “esconder-se de nós”, ou como diz a
Escritura, “esconder seu rosto de nós”. Então, neste caso, alguém poderia
perguntar se o silêncio de Deus e a impiedade das catástrofes em sequência
(terremotos, tsunamis, etc.) seriam uma prova eloquente de que o nosso pecado é
tão hediondo que custa ao próprio Deus
tomar uma atitude(?) – Bem, não é que custe a Deus tomar uma atitude: é que
nenhuma atitude deve ser tomada quando a pessoa a quem se quer salvar não
admite seu erro, e assim a atitude do Salvador será antipatizada e rejeitada
pelo direito que a alma tem de viver a vida como quer. Então é pela inutilidade de se oferecer uma taboa de
salvação que Deus se recolhe e não joga a corda, pois esta seria entendida como
uma intromissão indevida nas liberdades
individuais, e assim a única atitude é esperar que o sofrimento das
catástrofes planetárias (e também particulares) façam o seu trabalho! Lembram o
que CS Lewis disse sobre o sofrimento? Ora, nunca será demais lembrar. O mestre
falou: “O sofrimento é o megafone de Deus para acordar um mundo surdo”. É isso.
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