Voltando ao tema recorrente e muito frequente do chamado
“Silêncio de Deus” (que José Antônio Merino explicou em três áreas diferentes –
veja foto), esta Escola só pode dizer que este é o tipo do assunto que somente
o conhecimento de todo o pensamento de CS Lewis poderia ensejar a possibilidade
de uma resposta cabível, capaz de dar vazão a todos os fatos implicados. De
fato, o silêncio de Deus (sobretudo em face das catástrofes naturais em sequência
– veja AQUI) é a
prova definitiva de que o nosso pecado é tão terrível, tão maligno e tão
hediondo que custa ao próprio Deus tomar uma atitude! Até a Bíblia fez, numa
única ocasião, uma menção de que o pecado humano é até mais grave do que o de
satanás, pois este, embora mergulhado em ódio extremo, ainda guarda a lucidez
da obediência e do respeito à autoridade de Deus (II Pedro 2,9-11): veja a
bofetada na nossa cara que Pedro nos deu!... Logo, a extrema malignidade da
blasfêmia contra a autoridade de Deus é um atributo
do pecado HUMANO, e não angélico, e isto é a desgraça maior de nossa raça!
É a universalidade e a viciosidade da blasfêmia contra o Espírito Santo, que
está presente em cada um de nós, como mostramos no vídeo "Resposta
Lewisiana 5" – “O que é a blasfêmia
contra o Esp. Santo?”, deste Canal. Este é o dado estarrecedor com que temos
que lidar, de uma vez por todas! E não há o que se enganar aqui: o Homem feriu tão gravemente o coração de
Deus que até o Amor infinito derramou lágrimas, e ainda chora “sem saber
quem irá se salvar!” (Eu particularmente receio que quando Jesus disse que um
dia Ele iria enxugar todas as lágrimas, temo que Ele não consiga enxugar as
dele mesmo!)... E pior, é o tipo da questão na qual nem os próprios cristãos se
entendem a respeito, com sérias divisões no Corpo de Cristo, pois um lado da
cristandade releva tudo isso exacerbando a abrangência do perdão de Deus (com
base na história de perdoar 70x7), e o outro lado mergulha no desespero e chega
a diminuir o perdão, acreditando na condenação da grande maioria (com base na
história do caminho largo da perdição e na porta estreita da salvação). Assim
sendo, somente CS Lewis resolveu este conflito, sem tirar a razão de uns nem de
outros – pois ambos os lados da cristandade têm razão – e apenas mostrou, de
modo pungente (no episódio dos anões CEGOS dentro
do Paraíso, último livro das Crônicas de Nárnia – "A
Última Batalha"), o quanto o perdão é infinito e o pecado também.
Afinal, Lewis sempre adorou mistérios, e neste caso, a melhor política é
mantê-lo, nos dois sentidos.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
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