Em entrevista ao site Sempre Família, Gabriele Greggersen,
que é uma das maiores especialistas brasileiras na obra de Lewis, afirmou que o
autor tinha a visão voltada para o diálogo inter-religioso. O objetivo dele
nunca foi levantar bandeiras da própria igreja.
– Os anglicanos combatem todo tipo de proselitismo e posição
fundamentalista, por um lado, ou extremamente liberal por outro, buscando
sempre o equilíbrio através de sua famosa ‘via média’ e da inclusividade. A via
média é aquela que, nas grandes controvérsias cristãs, escolhe o caminho do
meio, da visão equilibrada, evitando todos os extremos. Não é ficar em cima do
muro, mas aceitar o mistério das coisas e a posição de tensão dialética que
caracteriza todos aqueles que são pressionados de dois lados opostos – explicou
Greggersen. Pelas análises, a postura equilibrada do autor é o que faz com que
seu conteúdo seja atraente para pessoas de todas as vertentes do cristianismo.
O problema está justamente aí, a saber, que CS Lewis saiu
deste mundo muito antes das coisas ficarem pretas feito piche em caverna
submarina, e por mais profunda e detalhista que fosse a visão do gênio, ele
mesmo reconheceria que estar vivo nos tempos atuais traria muito mais coisas a
descobrir e muito mais mistérios a analisar, sem falar nas descobertas
científicas que enriqueceriam praticamente todas as obras dele, sobretudo as
chamadas “ficcionais”. Porém, sem dúvida, o ponto alto da glória de Lewis em
estar vivo hoje em dia seria acompanhar, par e passo, a chegada da Estrela
Nêmesis e seus sete planetas ao nosso Sistema Solar (o Sistema de Arbol),
dentre eles aquele que Zecharia Sitchin explicou que era chamado “Nibiru” pelos
sumérios, e que balouçará a terra nos anos da Grande Tribulação. Este é o dado
faltante (o ‘missing link’) entre a teologia lewisiana, a ufologia e as
doutrinas cristãs das diversas denominações, e com ele Lewis poderia ter
revelado muitos mistérios que foi proibido de revelar em sua Trilogia
Espacial. Enfim, coube a Deus decidir tirar Lewis antes das
cenas dantescas que vamos viver até o ano de 2022, bem como coube a Jesus
escolher a igreja de nossos dias para vivenciar as dores e a glória da chegada
do Rei, coisa que Lewis assistirá em sua vinda na “comitiva parusial” de Jesus.
Que o Rei chegue logo! Maranata!
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