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Quem jamais sentiu forte impulso para crer em alguma coisa?
Crer que aquela linda mulher lhe quer; crer que aquele “partidão” lhe
escolherá; crer que aquele irresistível manjar não lhe fará mal; crer que tudo
dará certo naquela viagem; ou, enfim, crer que conseguirá aquele emprego pelo
qual tanto se dedicou. São inúmeros os exemplos de crenças que assumimos
automaticamente, sem que ninguém nos estimule a ela, apenas e tão somente pela
doce adesão de nosso coração ao presumido benefício e/ou ao prazer que tal fato
nos daria. Pois bem. É assim mesmo que somos. Na verdade, Deus nos fez assim,
com um coração crédulo e um sonho infantil, que perpassa toda a nossa
existência, e em tempos até pode nos prejudicar ou nos deixar numa situação
embaraçosa. Salomão já nos dizia, no livro do Eclesiastes, que Deus plantou a
eternidade no coração do Homem (Ec 3,11), e toda alma humana “chora baixinho a
saudade do Paraíso perdido”. Eis aí os fatos “poéticos” nos quais estamos
enredados. Pois bem. Não admira que agora a Ciência venha a ‘revelar’ (sem
qualquer originalidade) que o
cérebro humano é "programado" para crer, e nem notamos o quanto
isto é um dado decisivo no corolário da História humana sobre Tellus, moldando
todo o destino cósmico do Homem. Nem notamos, talvez, que isto é o mesmo que
uma sentença de morte para uma superestrutura ateísta (a própria Ciência que a
sentencia ficará em apuros para rebatê-la!), que jamais ultrapassa um palmo
adiante do nariz na direção de enxergar “um criador para o Universo” (que é
absurdo sem um!). Nem notamos, sem dúvida, que se um ser é programado para
crer, não poderia sê-lo sem uma intenção secreta a lucrar com tal condição, e
esta intenção pressupõe uma Mente cósmica por trás de tudo. Enfim, parece-nos,
mais uma vez, que a descrença mundial atira nos próprios pés, e agora se vê
correndo com as calças na mão, implorando para que não lhe vejam as vergonhas!
A moral da história é que, quando uma ou duas décadas a mais passarem, a
descrença terá que vir a público e confessar seu pecado, ou mais uma vez
enrolar a todos, agora então sem conseguir jamais demover, uma alma sequer, daquilo
que é a própria razão da vida! (sem contar que existem mesmo coisas que só a fé
poderia explicar, tais como essas aqui: “Chuvas 'Diferentes'”). Na
Terra disseram: "Not believing shortens down horizons" (‘Não
acreditar diminui os horizontes’, declarou Hans Holzer, professor autor
de livros sobre ufologia). No Céu gritaram os anjos: “Crer é existir!”...
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