Após
a morte bárbara do jornalista da TV Bandeirantes Santiago
Andrade no meio de uma manifestação de rua no Brasil, nossos alunos também
passaram a questionar sobre a noção da morte e de como se dá um passamento de
alma para a vida eterna, quando ocorre por meio de uma explosão da caixa
craniana de alguém, como parece ter sido o caso de Santiago, J.F. Kennedy e
outros. Então, em vista disso, nossa Escola colheu depoimentos de médicos e
neurologistas sobre o assunto, dos quais escolheu uma declaração que para nós
se faz a mais importante de todas, por garantir certa iluminação ao pensamento
de CS Lewis, no que diz respeito ao desencarne humano (à luz das
"mortes" dos personagens narnianos, como Lúcia, Pedro, Edmundo e
Suzana, mostradas no último livro das Crônicas de Nárnia, "A Última
Batalha"). Enfim, eis a seguir a melhor explicação colhida da Medicina
atual:
"Como
o cérebro é o único instrumento que consegue interpretar a dor como dor, fica
óbvio supor que qualquer morte é o apagamento das funções do cérebro (sobretudo
se for uma morte por dano cerebral, como uma explosão do crânio, um tiro na
cabeça, etc.) e por isso deve ser indolor, já que nenhum outro órgão á capaz de
fazer o corpo sentir dor sem uma consciência de dor. Isto é uma noção por
demais alegre e benfazeja, já que a morte é antes de tudo o fim da vida
cerebral, e por isso a dor fica muito aquém da consciência, garantindo um
passamento tranquilo para quem for por ela vitimado. E mais, as cirurgias no
cérebro também dão seu testemunho neste sentido, pois ali não é preciso usar
anestesia, já que o cérebro não tem sensores de dor em si mesmo, e os
médicos operam sem ter a preocupação mais presente em todas as outras
cirurgias, cuja responsabilidade cabe aos anestesistas" [Esta Escola
conversa mais sobre o assunto NESTE
link].
Outrossim,
não podemos esquecer que o argumento da dor é um dos mais fortes trunfos nas
mãos dos céticos, e assim a certeza da inexistência da morte calha
perfeitamente na noção de que Deus não tem prazer na morte de ninguém e não
inventou nada que nos maltratasse tanto. Não havendo dor alguma na hora final,
e sendo o desencarne apenas uma passagem indolor e instantânea (veja que isto é
uma consciência 100% dependente de uma forte fé cristã), nenhuma reclamação
anímica poderá levar o pecador a atribuir qualquer injustiça ou descaridade da
parte de Deus. I.e., como diz a Escritura, “eis que o Senhor é bom e só o bem
oferece ao Homem”.
Portanto,
se alguns de nossos alunos guardavam ainda alguma dúvida sobre aquele momento
tão mitologizado quanto o de nosso passamento ao mundo dos mortos, cremos que
esta palavra da Ciência vem bem a calhar e faz o papel de "Felipe"
perante os "eunucos do saber" que todos nós somos. E se a dúvida
final não era sobre "dor terminal", mas sobre o destino dos
desencarnados, então esta Escola recomenda a que todos assistam ao vídeo
contido NESTE
link, ou leiam o livro “Você
é um fantasma e não se enxerga”, das Editoras Agbook e ‘Clube de Autores’. Em tudo dai graça. Em tudo
dai Glória a Deus.
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