Aconteceu no 6º livro da série “Crônicas de Nárnia”, chamado
“A Cadeira de Prata”, com um ser híbrido de humanos com batráquios, batizado
por Lewis de “Sr. Paulama”,
habitante das vastas planícies pantanosas do Norte. Paulama era um sujeito
extraordinário! Um coração imenso de bondade e bom humor, associado a uma
coragem de dar inveja ao Rei Davi, ancestral de Cristo. Tirava de letra as mais
difíceis missões em nome de Aslam, até que recebeu a sua missão mais nobre e complicada,
a saber, resgatar um nobre que se havia aprisionado à uma bruxa
estonteantemente bela (que habitava os subterrâneos de “Síguimos”, planeta onde
se encontra um país chamado Nárnia), chamado príncipe “Rilian” (ou Riliano). O StudioJVS fez um poema e um vídeo sobre
a terrível prisão de Rilian, e os amigos podem assisti-lo clicando NESTE link. Este livro 6
das Crônicas de Nárnia deverá ser o próximo filme narniano de Hollywood, pelo menos
assim espera este fã de Lewis e pelo que oramos. Pois bem. O que agora vimos
pontuar é uma conclusão nossa alcançada após leituras
como ESTA e após longos anos de estudos e deduções lógicas, debruçando-se
sobre os aspectos teóricos e práticos da chamada “Lei de Murphy”, e tendo em
vista fazer uma investigação maior sobre o Paulama, ou sobre porque Lewis
inseriu naquele personagem um caráter pessimista, com o qual muitos acusam
Lewis de ser derrotista e negativista, e por isso acabou transferindo sua visão
catastrofista ao Paulama. Mas não é nada disso. O estudo de outras obras de
Lewis, mas principalmente, o estudo da Lei de Murphy, nos capacita a afirmar
que ser pessimista, neste mundo que inteiro jaz no maligno, e ao qual Jack
chamou de “território ocupado pelo inimigo”, é muito mais que uma excelente
opção para missionários em missões arriscadas, como se pode provar ao assistir
algumas séries dos canais Discovery e
History, onde verdadeiros desbravadores adentram florestas e pântanos
perigosos, plenamente conscientes de que, a menos que tenham em mente sempre o
pior cenário possível, jamais conseguirão sobreviver aos revezes da Natureza,
senhora absoluta da luta pela sobrevivência. No seriado “Homens da Montanha”,
por exemplo, ouvindo o experiente Marty falar, vemos ali a voz do Paulama que,
perfeitamente lúcido perante a realidade (i.e. sendo realista), tirou esta jóia
sacada de seu bondoso coração: “Pensar sempre no pior traz duas vantagens: se tudo
der errado, ficamos felizes por ter previsto e alertado outros; se tudo sair
bem, ficamos felizes porque nos preparamos bem e agora chegamos à vitória que
nossa previdência nos brindou”. Eis aí uma lição preciosa de vida, a qual,
antes de constituir pessimismo puro e simples, trata-se de realismo na mais exata expressão, que termina sendo o sumo e o
resumo do Evangelho para soldados de Cristo combatendo o bom combate! Eita
Lewis genial!
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