Não se admirem com que grata surpresa não “tropecei” numa
palestra de um padre muito querido nosso, o grande Padre Paulo Ricardo de Azevedo Junior, um dos mais ativos
porta-vozes de denúncias contra o atual Sistema brasileiro e mundial (no
sentido do combate ao comunismo, ao governo corrupto do Brasil, ao ativismo gay
e a destruição da família tradicional, entre outras coisas, provando que é um
servo de Deus que não perdeu a coragem apostólica de enfrentar o Sistema, como
muitos crentes não têm feito). Pois bem. Este padre amigo foi sabatinado – ele
é sempre, como todo bom cristão – com muitas perguntas, sendo uma delas
direcionada a falar sobre J.R.R. Tolkien, autor
de “O Senhor dos Anéis”. E então,
para ficarmos mais maravilhados ainda com ele, o vimos citar CS Lewis em sua
resposta (veja AQUI),
mostrando que leu toda a “série de Nárnia” e que entendeu muito bem o sentido
cristão daquelas crônicas de Lewis. Com sua mente brilhante, captou direitinho
que Aslam é Jesus Cristo, e que por isso os livros de CS Lewis são tão
benquistos por ele, recomendando a leitura de nosso mestre para qualquer
público, sobretudo cristãos. E nós, como temos conhecimento teológico colhido
do Magistério da Igreja, nos sentimos felizes e seguros em afirmar que, sem a
menor sombra de dúvida, para um padre católico romano defender Lewis como padre
Paulo Ricardo, só pode ser porque ele viu em Lewis toda a compatibilidade do Lewisianismo com a doutrina
católica, e daí as deduções são inevitáveis, a saber: (1ª) Que Lewis não desfaz
as crenças católicas, pelo contrário, só é aconselhável porque as defende; (2ª)
Que Lewis não compartilha das crenças protestantes como os evangélicos alegam, pelo contrário, que Jack apresenta crenças que fazem um padre indicá-lo
para a leitura de fiéis católicos; (3ª) Que toda a Moral cristã, a Soteriologia
e a Escatologia lewisiana são, isso sim, idênticas à católica romana, e isso é
decisivo para a recomendação de Lewis como conselheiro espiritual de católicos.
Enfim, fica em nós a alegria e o júbilo inefável de um reconhecimento desses, o
qual já havia sido atestado por ex-protestantes agora católicos, e em nós se
refaz a cada dia como uma dádiva dos céus, como que cumprindo a parábola do
filho pródigo com a volta de muitos irmãos separados ao seio da Igreja-mãe.
Que Deus continue a operar por Lewis esta nova Reforma para construir, na Terra
ou no Céu, o sonho divino do ecumenismo universal. Viva o Padre Paulo Ricardo!
Viva Lewis!
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
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